Remunerações de colaboradores de 'call centers' aumentaram em 2023
A remuneração média mensal dos operadores atingiu os 932 euros, um acréscimo de 4,7% em relação a 2022. Já os supervisores passaram a ganhar 1.230 euros, em vez de 1.101, mais 11,7%.
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Economia Call center
As remunerações de colaboradores de 'contact centers', também denominados como 'call centers', aumentaram em 2023, "atingindo os 932 euros" no caso dos operadores e 1.230 nos cargos de supervisão, segundo o Estudo de Caracterização e Benchmarking da Atividade de Contact Centar em Portugal.
O estudo - realizado pela Associação Portuguesa de Contact Centers (APCC), em parceria com a consultora Empathy Believer - indicou que "a remuneração média mensal dos operadores retomou, em 2023, a trajetória de crescimento que se vinha a registar, atingindo os 932 euros, um acréscimo de 4,7% em relação a 2022".
Já no caso de supervisores, "verificou-se um crescimento ainda mais significativo, de 1.101 euros para 1.230 euros (+11,7% comparativamente a 2022)".
"No que respeita aos rácios de outras remunerações face às remunerações brutas mensais, registou-se um novo crescimento, entre os operadores (de 18% para 20%), mantendo-se o rácio de 24% para os supervisores", lê-se num comunicado enviado pela APCC às redações, que indica ainda que "o género feminino continua a predominar tanto entre os operadores, com 66%, como entre os supervisores, com 61%".
Lisboa continua a liderar na área dos recursos humanos, concentrando 59,5% dos colaborares. Segue-se o Porto (com 20,2%) e Braga (com 7,3%).
Foram ainda reveladas estatísticas sobre os regimes contratuais, que indicam que o "contrato sem termo (50,7%) continua a registar o valor mais elevado". O trabalho temporário reduziu de 5,6% para 3,4% e os regimes de prestação de serviços de 1,6% para 0,7%.
"O estudo mostra que em 2023 continuou a registar-se uma redução do trabalho 100% remoto, que passou de 30% para 27%, e o aumento de 32% para 35% do regime 100% presencial. Os regimes híbridos mantiveram a percentagem mais elevada, com 38%.", lê-se.
Para 2024, prevê-se uma nova redução do regime 100% remoto (de 27% para 25%) e uma estabilização do regime 100% presencial (35%). Já nos regimes híbridos prevê-se um crescimento de 38% para 40%.
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