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FMI corta crescimento de Israel e deixa de publicar dados sobre Gaza

O Fundo Monetário Internacional (FMI) cortou hoje as perspetivas de crescimento económico de Israel para 1,6% em 2024 e deixou de publicar dados sobre a Cisjordânia e a Faixa de Gaza devido à guerra.

FMI corta crescimento de Israel e deixa de publicar dados sobre Gaza
Notícias ao Minuto

15:04 - 16/04/24 por Lusa

Economia Israel/Palestina

De acordo com as previsões económicas mundiais (WEO) hoje divulgadas, a organização liderada por Kristalina Georgieva espera que o Produto Interno Bruto (PIB) israelita cresça 1,6% este ano, o que representa uma redução acentuada face aos 3% que tinha previsto no relatório de outubro do ano passado, antes do início do conflito com o Hamas.

Até 2025, a economia de Israel deverá recuperar com um crescimento de 5,4%, de acordo com as projeções do FMI.

Ao contrário do relatório de outubro, quando o FMI previu que o PIB da Faixa de Gaza e da Cisjordânia ocupada cresceria 2,7% em 2024, a organização já não indica dados sobre as perspetivas de crescimento nos territórios palestinianos.

O Fundo justificou hoje que as projeções para Gaza foram excluídas devido ao "grau de incerteza invulgarmente elevado" que existe devido à guerra.

A economia de Gaza entrou em colapso devido aos seis meses de ofensiva israelita no enclave, onde quase todas as infra-estruturas críticas foram destruídas e a população sofre uma crise humanitária sem precedentes.

O conflito começou em 07 de outubro do ano passado, quando o Hamas realizou um massacre em Israel que deixou 1.200 mortos, após o qual o Exército israelita respondeu com uma ofensiva na Faixa de Gaza em que mais de 32 mil pessoas já perderam a vida.

O FMI, que esta semana realiza as reuniões de Primavera com o Banco Mundial em Washington, observou no seu relatório que um dos maiores riscos para a economia global é uma possível escalada da guerra de Gaza para um conflito regional.

No entanto, a organização elevou as perspetivas de crescimento económico global em um décimo, para 3,2%, e destacou a "surpreendente resiliência" da economia mundial, apesar das guerras na Ucrânia e em Gaza.

Leia Também: Gaza vive "crise sem precedentes" em risco de fome total dentro de um mês

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