Segundo o governante, de acordo com a avaliação preliminar do Comité de estatística, "o PIB cresceu 3,6%".
"As condições em que todos tivemos de trabalhar no ano passado continuaram muito difíceis. A pressão externa sobre a Rússia não diminuiu. Pelo contrário, aumentou", afirmou Mikhail Mishustin ao apresentar o relatório de gestão do Governo aos deputados.
Segundo o governante russo, o país adaptou-se as sanções internacionais, defendendo que os países que sofreram mais impacto foram os que as impuseram.
"Na Europa, no final de 2023, a dinâmica [de crescimento] era próxima de zero e na Alemanha houve até uma ligeira recessão: -0,3%. Este é o preço real pago pelos habitantes dos Estados que impõem sanções devido às ambições dos políticos", disse.
Mishustin acrescentou que a Rússia compreende a "situação complexa" das empresas estrangeiras que abandonaram o mercado russo e salientou que o seu lugar é agora ocupado por empresas de países "amigos" e pelas empresas nacionais mais ativas.
"É um processo lógico e inevitável nas condições de uma economia de mercado aberto", argumentou.
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