A menor produção, alterações climáticas e ataques no Mar Vermelho explicam o aumento do preço de café e "as empresas associadas da [Associação Industrial e Comercial do Café] são diretamente impactadas por esta condicionante ao nível dos seus custos", afirma a secretária-geral, Cláudia Pimental.
No entanto, "o grau de impacto variará de acordo com as políticas próprias de comercialização, não podendo a AICC fazer quais considerações sobre eventuais impactos a nível do consumidor", sublinha a responsável à Lusa.
Em termos de futuro, "há alguns países que normalmente tinham uma segunda colheita como o Uganda", em que esta última era relativamente pequena, conta.
Agora, o que "se espera é que este ano seja maior, em julho", o que "pode amenizar de alguma forma os preços no futuro, mas depende se a colheita correr bem e estamos dependentes do clima", remata a secretária-geral.
Por sua vez, Luís Lorena considera, em declarações à Lusa, que o aumento do preço do café junto dos consumidores "é inevitável".
E acrescenta: "Quer na restauração como também na alimentação".
A AICC conta entre os seus associados com empresas como Newcoffee, Nestlé Portugal e NovaDelta.
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