"Condenamos todas as restrições económicas unilaterais tomadas sem a aprovação prévia do Conselho de Segurança das Nações Unidas e qualquer aplicação extraterritorial de leis e regulamentos nacionais contra os estados membros do Fórum dos Países Exportadores de Gás (FPEG)", pode ler-se na Declaração de Argel.
Estas restrições "afetam negativamente o desenvolvimento e o comércio do gás natural e constituem uma ameaça para a segurança do abastecimento" daquele hidrocarboneto, sustentam.
Os representantes do FPEG defenderam igualmente os "direitos soberanos absolutos e permanentes dos estados membros sobre os seus recursos de gás natural".
O FPEG, fundado em 2001, junta 12 países: Argélia, Qatar, Rússia, Irão, Bolívia, Egito, Guiné Equatorial, Líbia, Nigéria, Trindade e Tobago, Venezuela e Emirados Árabes Unidos.
O secretário-geral do FPEG, Mohamed Hamel, anunciou na sexta-feira que os ministros do Fórum tinham aprovado a adesão do Senegal ao grupo como observador.
As condenações são uma mensagem dirigida em particular aos Estados Unidos e aos países ocidentais, que impuseram sanções unilaterais à Rússia desde a sua invasão da Ucrânia.
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