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Envio de ativos russos congelados? Portugal aguarda avaliação da UE

O ministro das Finanças de Portugal disse hoje que é preciso haver avaliação criteriosa na União Europeia (UE) antes de comentar a ideia lançada pelos Estados Unidos de libertar ativos soberanos russos congelados por causa da guerra na Ucrânia.

Envio de ativos russos congelados? Portugal aguarda avaliação da UE
Notícias ao Minuto

20:26 - 29/02/24 por Lusa

Economia Ministro das Finanças

"Acho que é preciso fazer uma avaliação cuidada dessa proposta do ponto de vista legal, em primeiro lugar, do ponto de vista do que ela significa, do seu enquadramento jurídico e, também, do ponto de vista do que ela significa do ponto de vista da visão política relativamente à evolução do próprio conflito [entre a Rússia e a Ucrânia]", disse Medina à Lusa.

"É preciso uma ponderação adequada no seio da União Europeia, essa ponderação ainda não está feita (...) creio que neste momento ainda a União Europeia no seu conjunto não tomará formalmente uma posição sobre isso e, é nesse quadro, em primeiro lugar, que nos pronunciaremos", acrescentou.

A secretária do Tesouro, Janet Yellen, declarou na última terça-feira apoio público à ideia de liquidar cerca de 300 mil milhões de dólares (277,6 mil milhões de euros na cotação atual) em ativos alocados em países do G7 (sete maiores economias do mundo) congelados do Banco Central russo e utilizá-los para a reconstrução a longo prazo da Ucrânia.

"É necessário e urgente que a nossa coligação encontre uma forma de desbloquear o valor destes ativos imobilizados para apoiar a resistência contínua da Ucrânia e a reconstrução a longo prazo", disse Yellen em declarações em São Paulo, Brasil, na cimeira dos ministros das Finanças do G20.

Os encontros desta cimeira acontecem em São Paulo, o centro financeiro da economia mais poderosa da América Latina, e reúnem cerca de 450 delegados em representação dos membros do G20 e dos nove países e 17 organizações internacionais convidadas.

Portugal é um dos países convidados pelo Brasil para acompanhar as discussões do G20 em 2024 e estará presente em mais de 100 reuniões dos grupos de trabalho, a nível técnico e ministerial, em cinco regiões brasileiras, culminando a presidência brasileira com a Cimeira de chefes de Estado e de Governo, que será realizada no Rio de Janeiro, em 18 e 19 de novembro.

Angola foi também convidada pela presidência brasileira e marcará presença em São Paulo com uma delegação chefiada pela ministra das Finanças angolana, Vera Daves de Sousa.

A reunião, que conta também com a presença dos governadores dos Bancos Centrais (sem a presença de Mário Centeno) decorre num contexto global volátil, marcado por novas tensões geopolíticas e em pleno debate sobre o ritmo da flexibilização monetária, na sequência da escalada inflacionista pós-pandemia.

Leia Também: Reino Unido pede mais coragem na apreensão de ativos russos congelados

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