OMC lança fundo para apoiar empresárias em países em desenvolvimento

A diretora-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), a nigeriana Ngozi Okonjo-Iweala, anunciou hoje um fundo de 50 milhões de dólares (46,15 milhões de euros) para apoiar mulheres empresárias em países em desenvolvimento.

OMC lança fundo de 46 ME para apoiar empresárias em países em desenvolvimento

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Lusa
25/02/2024 13:51 ‧ 25/02/2024 por Lusa

Economia

Organização Mundial do Comércio

O anúncio foi feito na véspera da abertura da 13.ª Conferência Ministerial da OMC, que decorrerá até 29 de fevereiro nos Emirados Árabes Unidos.

"Congratulo-me com o lançamento desta iniciativa inovadora, que encarna o nosso compromisso coletivo com a capacitação das mulheres", afirmou Okonjo-Iweala ao lado do ministro do Comércio Externo dos Emirados Árabes Unidos, Thani al-Zeyoudi, citada pela agência France-Presse (AFP).

A responsável da organização assinalou que são precisas soluções para o que chamou de "problema de financiamento que as mulheres enfrentam".

O fundo vai ajudar empresas detidas por mulheres em países em desenvolvimento e em países mais pobres a adotarem tecnologias e a aumentarem a sua presença na internet.

Thani al-Zeyoudi considerou que a iniciativa permite "celebrar a contribuição inestimável das empresárias e das empresas lideradas por mulheres em todo o mundo e reconhecer o papel vital que desempenham no crescimento económico".

O fundo pretende ser uma plataforma para apoiar mulheres a aumentarem a sua presença no sistema empresarial global.

O ministro dos emirados acrescentou que embora a mulheres representem cerca de metade da população mundial, contribuem apenas com 37% para o PIB de todo o mundo.

Presente no evento, o ministro do Comércio da Arábia Saudita, Majid al-Kasabi, enalteceu a iniciativa, dizendo que é "um passo importante".

Segundo o governante, a Arábia Saudita, onde a mulheres têm muito pouca autonomia, está "empenhada em apoiar a emancipação das mulheres".

A OMC refere que o comércio digital -- em particular de serviços digitais -- é o segmento de crescimento mais rápido de comércio internacional, com uma média de 8% desde 2005.

"Nos últimos anos conheci empresárias em vários países e continentes, todas com ideias novas e diferentes, a exportar os seus produtos ou a procurar aceder a mercados globais", vincou a responsável da OMC, que acrescentou que um adágio comum a todas é a necessidade de financiamento adequado para o desenvolvimento da sua atividade.

Leia Também: Adesão de Timor-Leste à OMC vai "impulsionar reformas económicas"

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