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Lucro da Corticeira Amorim cai 9,7% para 89 milhões de euros em 2023

A Corticeira Amorim registou em 2023 lucros de 89 milhões de euros, uma redução de 9,7% em relação ao ano anterior, adiantou a empresa, em comunicado ao mercado.

Lucro da Corticeira Amorim cai 9,7% para 89 milhões de euros em 2023
Notícias ao Minuto

17:06 - 22/02/24 por Lusa

Economia CMVM

"Após resultados atribuíveis aos interesses que não controlam, a Corticeira Amorim encerrou o ano de 2023 com um resultado líquido de 88,9 milhões de euros, uma redução de 9,7% face ao ano anterior", explicou a empresa, numa nota publicada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). 

Já as vendas do grupo "atingiram 985,5 milhões de euros no exercício de 2023", uma redução de 3,5% em termos homólogos, adiantou.

O grupo explicou esta queda, "apesar de um 'mix' de produto mais favorável e da subida de preços" com "a redução significativa dos níveis de atividade, nomeadamente da Amorim Cork Flooring, e o efeito cambial desfavorável".

Esta unidade de negócios "apresentou vendas de 92,2 milhões de euros (-30,1% face ao ano anterior), com contração de volumes em todas as linhas de produtos" e "na generalidade dos mercados onde opera", explicou.

Já a Amorim Cork, cujas vendas representam 76% do total consolidado, "apresentou uma certa resiliência, tendo as suas vendas registado uma subida de 0,7%",

Segundo o grupo, as vendas desta unidade de negócio "foram particularmente afetadas pela evolução cambial" sendo que "excluindo esse efeito, as vendas teriam subido 2,3%".

Assim, as vendas da Amorim Cork ascenderam a 759,4 milhões de euros, referiu.

Por sua vez, "as vendas da Amorim Cork Composites diminuíram 3,8%, cifrando-se em 119,8 milhões de euros, apesar de, nos últimos três meses do ano, terem registado um crescimento sólido de 8,4%", destacou.

Por fim, a "Amorim Cork Insulation manteve uma evolução positiva das vendas (+14,2% face ao ano anterior), beneficiando da melhoria do 'mix' de produto e do aumento de preços", explicou.

A Corticeira disse também que "apesar dos impactos negativos do aumento dos preços de consumo da cortiça e da desalavancagem operacional, o EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] consolidado subiu para 177 milhões de euros".

"Este crescimento de 7,9% resultou essencialmente de uma melhoria do 'mix' de vendas e de poupanças significativas ao nível dos custos operacionais", disse o grupo, apontando a "redução dos preços de eletricidade e transportes".

No fim de dezembro, a dívida remunerada líquida do grupo aumentou para 241 milhões de euros, face a 129 milhões de euros no final de 2022.

Este aumento reflete "o acréscimo das necessidades de fundo de maneio (108 milhões de euros), o aumento do investimento em ativo fixo (95 milhões de euros) o pagamento de dividendos (39 milhões de euros) e a aquisição do Grupo VMD (12 milhões de euros)".

A empresa revelou ainda que o Conselho de Administração decidiu propor à Assembleia Geral de Acionistas, a realizar no próximo dia 22 de abril, um dividendo bruto de 0,20 euros por ação.

Leia Também: Bolsa de Lisboa avança 0,35% com Corticeira Amorim a liderar subidas

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