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Banco de Israel minimiza descida de rating do país pela Moody's
O governador do Banco Central de Israel, Amir Yaron, minimizou hoje a decisão da Moody's em baixar o rating do país, mas instou o Governo e o parlamento a abordarem as questões levantadas pela agência de notação financeira.
© Reuters
Economia Moody's
"Para reforçar a confiança dos mercados e das agências de notação financeira na economia israelita, é importante que o Governo e a Knesset [parlamento] tomem medidas para resolver as questões económicas levantadas no relatório", afirmou Yaron, citado por vários meios de comunicação social locais.
Na sexta-feira, a agência de notação financeira Moody's desceu a nota da dívida soberana de Israel em um grau, para A2, e atribuiu-lhe uma perspetiva negativa, o que indica que pode voltar a descê-la nos próximos meses.
"A principal razão" desta descida, especificou a agência de rating, é a avaliação "segundo a qual o conflito militar em curso com o Hamas e as suas consequências maiores aumentam sensivelmente o risco político para Israel e enfraquecem as suas instituições executivas e legislativas, bem como a sua solidez orçamental".
A Moody's tinha colocado o rating de Israel sob vigilância em 19 de outubro, 12 dias depois do ataque do Hamas e do início subsequente da guerra.
"Se bem que os combates na Faixa de Gaza possam diminuir em intensidade ou parar, não existe qualquer acordo para acabar com as hostilidades de maneira durável nem qualquer acordo sobre um plano de longo prazo que restabeleça totalmente e que reforce, no médio prazo, a segurança de Israel", destacou a Moody's.
Ainda assim, o governador do banco central israelita sublinhou que o Estado de Israel já passou por crises geopolíticas no passado, em períodos em que o rácio da dívida no Produto Interno Bruto (PIB) era mais elevado "e nunca houve nenhum atraso no pagamento da dívida".
Leia Também: Moody's baixa rating de Israel e complementa com perspetiva negativa
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