Dívidas também se herdam. Estas são as regras que deve mesmo conhecer

Saiba ainda como pode repudiar uma herança.

Dívidas também se herdam. Estas são as regras que deve mesmo conhecer

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Notícias ao Minuto
29/01/2024 08:55 ‧ 29/01/2024 por Notícias ao Minuto

Economia

herança

Ninguém é obrigado a aceitar uma herança, mas ao fazê-lo tem de recebê-la por inteiro, ou seja, incluindo eventuais dívidas que existam, lembra a DECO PROteste. Está a par das regras? 

"As dívidas do falecido só têm de ser pagas até se esgotar o valor correspondente ao da herança, mas cabe ao herdeiro provar que já não há mais bens para saldá-las. Por isso, poderá ser interessante proceder a uma aceitação a benefício de inventário: só respondem pelas dívidas os bens que constem do inventário. Ao herdeiro está vedada a possibilidade de impor condições para a aceitação", explica a organização de defesa do consumidor. 

Porém, "se, após o falecimento, um herdeiro passou a utilizar os bens do falecido como se fossem seus ou a residir na casa dele, entende-se que aceitou a herança", o que significa uma "aceitação tácita".

Contudo, "também pode ser 'expressa', quando o beneficiário declara por escrito que é essa a sua intenção", sendo que, "para tal, basta enviar uma carta ao cabeça-de-casal".

"Este direito de aceitar ou repudiar os bens caduca dez anos após ter conhecimento de que é beneficiário da herança", explica a DECO PROteste. 

E se quiser repudiar a herança?

Neste caso, deve fazê-lo sempre por escrito e seguindo as regras para a alienação da herança.

"Por outras palavras, se a herança contiver bens imóveis, deve fazê-lo por escritura pública ou documento particular autenticado. O cônjuge do herdeiro tem de dar o consentimento, exceto se forem casados no regime de separação de bens. Do documento de repúdio deve constar se tem ou não descendentes. Estes podem querer aceitar a herança. Se os descendentes forem menores, os pais devem pedir autorização ao Ministério Público para repudiar. Para os bens móveis, basta assinar um documento particular. Recusada a herança, o quinhão vago será disputado pelos restantes herdeiros, privilegiando-se o 'direito de representação'. Se, por exemplo, o pai repudiou a herança do avô, o neto é chamado a aceitá-la", explica. 

Leia Também: Livre quer criar uma "herança social" de acesso a partir dos 18 anos

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