Crédito à habitação. Taxa de juro implícita sobe para 4,593% em dezembro
A taxa de juro implícita no conjunto dos contratos de crédito à habitação foi 4,593% em dezembro, o valor mais elevado desde março de 2009, traduzindo uma subida de 6,9 pontos base (p.b.) face a novembro (4,524%), divulgou o INE, esta sexta-feira.
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Economia INE
Nos contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro desceu pela segunda vez consecutiva, passando de 4,366% em novembro para 4,342% em dezembro.
A prestação média fixou-se em 400 euros em dezembro, o valor máximo desde o início da série (janeiro de 2009), mais 4 euros que em novembro e mais 101 euros que em dezembro de 2022, o que traduz um aumento mensal de 1,0% (igual ao do mês anterior).
No último mês, a parcela relativa a juros representou 61% da prestação média, o que compara com 33% em dezembro de 2022.
Nos contratos celebrados nos últimos 3 meses, o valor médio da prestação desceu 4 euros face ao mês anterior, para 651 euros em dezembro, o que corresponde a um aumento de 21,5% face ao mesmo mês do ano anterior.
Já o capital médio em dívida para a totalidade dos créditos à habitação aumentou 159 euros, para 64.597 euros.
De referir ainda que, em 2023, a taxa de juro média anual para o total do crédito à habitação fixou-se em 3,612% (1,084% no ano anterior). O capital médio em dívida aumentou 3 316 euros, para 63 459 euros. A prestação média mensal aumentou 35,3% (94 euros), para 362 euros.
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