Segundo a organização do evento, Javier Milei vai discursar em Davos na quarta-feira.
Recentemente, o Presidente argentino reconheceu que recebeu pedidos para cerca de 60 reuniões bilaterais, mas o curto período de tempo que permanecerá na Suíça impede que se realizem.
A Presidência argentina não confirmou até agora qualquer encontro bilateral, mas não estão descartados encontros rápidos com o Presidente francês, Emmanuel Macron, ou com a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva.
O FMI e a Argentina chegaram esta semana a um acordo que permitirá, uma vez aprovado pelo conselho da instituição internacional, o desembolso de quase 4,7 mil milhões de dólares (cerca de 4,30 mil milhões de euros ao câmbio atual) para fazer face aos próximos vencimentos da dívida que o país sul-americano tem pendentes.
O FMI aplaudiu as medidas de ajustamento tomadas pelo Governo de Milei pouco depois da sua tomada de posse, a 10 de dezembro, que estão muito mais de acordo com a organização do que as do anterior executivo argentino, presidido pelo peronista Alberto Fernández.
Segundo a Presidência da Argentina, Javier Milei vai viajar para Frankfurt (Alemanha), na segunda-feira, onde fará uma escala e na terça-feira segue para Zurique (Suíça) e, de lá, por terra, para Davos.
A 54.ª reunião anual do Fórum Económico Mundial começa na segunda-feira, em Davos, com o tema "Reconstruir a Confiança", no qual se procurará lançar novas linhas e espaços de cooperação global em prol do crescimento económico, da ação climática, da segurança energética e da governação tecnológica.
No encontro, que vai decorrer até sexta-feira, são esperados 60 chefes de Estado e de Governo.
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