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Inflação? Finanças destacam "valor mais baixo dos últimos dois anos"

Ministério das Finanças destaca o abrandamento da taxa de inflação pelo quarto mês consecutivo.

Inflação? Finanças destacam "valor mais baixo dos últimos dois anos"
Notícias ao Minuto

07:20 - 12/01/24 por Notícias ao Minuto com Lusa

Economia Inflação

O Ministério das Finanças sublinhou, na quinta-feira, que a taxa de inflação está no valor mais baixo dos últimos anos, reagindo assim aos dados mais recentes, de dezembro, que indicam que esta taxa se cifrou em 1,4%. 

"A inflação desce pelo quarto mês consecutivo, registando em dezembro 1,4%, o valor mais baixo dos últimos dois anos", disse a tutela, numa publicação partilhada na rede social Twitter. 

O gabinete de Fernando Medina adiantou ainda que a "taxa de inflação de 2023 fixou-se nos 4,3%, valor que fica abaixo dos 4,6% previstos pelo Governo no Orçamento do Estado para 2023".

A taxa de inflação homóloga baixou para 1,4% em dezembro de 2023, 0,1 pontos percentuais abaixo de novembro, fixando-se a variação média de 2023 nos 4,3%, contra 7,8% em 2022, confirmou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

Com arredondamento a uma casa decimal, as taxas de variação do Índice de Preços no Consumidor (IPC) avançadas pelo INE na quinta-feira confirmam os valores da estimativa rápida divulgada em 29 de dezembro de 2023.

Excluindo do IPC a energia e os bens alimentares não transformados, a variação homóloga foi 2,6% em dezembro (2,9% no mês anterior) e a taxa de variação média em 2023 situou-se em 5,0% (5,6% no ano anterior).

"A diminuição da taxa de variação do IPC entre 2022 e 2023 foi influenciada pelo comportamento dos produtos energéticos com uma variação média anual de -9,0% (23,7% no ano anterior) e pela desaceleração da inflação subjacente e dos produtos alimentares não transformados, que registaram variações médias anuais de, respetivamente, 5,0% e 9,5% (5,6% e 12,2% em 2022)", refere o INE.

No ano passado observou-se um decréscimo na variação média anual dos preços dos bens e um "ligeiro aumento" nos serviços, tendo os preços dos bens aumentado 4,1% (10,2% em 2022) enquanto a taxa de variação média dos preços dos serviços foi 4,6% (4,3% no ano anterior).

O instituto estatístico nota que a taxa de variação homóloga do IPC total "evidenciou uma trajetória de descida ao longo do ano, destacando-se os meses de abril e maio, com abrandamentos de 1,7 pontos percentuais".

Esta desaceleração do IPC "verificou-se na maioria das categorias de produtos, refletindo o efeito base associado ao aumento de preços em 2022, a diminuição dos preços dos bens energéticos e a isenção do IVA aplicada a alguns bens alimentares essenciais a partir de maio", explica.

Considerando apenas o mês de dezembro de 2023, o INE detalha que a variação homóloga do agregado relativo aos produtos energéticos se fixou em -10,5% (-12,4% no mês precedente) e o índice referente aos produtos alimentares não transformados desacelerou para 2,0% (variação de 3,5% em novembro).

Em termos mensais, o IPC apresentou uma variação de -0,4% em dezembro, contra -0,3% no mês anterior e em dezembro de 2022.

Já o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) português registou uma taxa de variação média de 5,3% em 2023 (8,1% no ano anterior) e uma taxa de variação homóloga de 1,9% em dezembro, 0,3 pontos percentuais abaixo de novembro de 2023 e inferior em 1,0 pontos percentuais ao valor estimado pelo Eurostat para a área do Euro (em novembro de 2023, esta diferença foi de 0,2 pontos percentuais).

Excluindo produtos alimentares não transformados e energéticos, o IHPC em Portugal atingiu uma variação homóloga de 3,1% em dezembro (3,6% em novembro), inferior à taxa correspondente para a área do Euro (estimada em 3,9%).

Leia Também: INE confirma: Inflação cai para 1,4% em dezembro e a de 2023 fica em 4,3%

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