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Adesão à greve na Accenture ronda 50% em Miraflores
A adesão à greve dos trabalhadores da Accenture rondou os 50% em Miraflores, Oeiras, disse Milena Barbosa, dirigente do Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP) à Lusa.
© Getty Images
Economia Accenture
Nos outros centros da consultora ainda não havia dados disponíveis, sendo que a dirigente sindical disse que para o dia 02 de janeiro, no qual está marcada outra paralisação, conta com uma adesão maior.
Os trabalhadores da Accenture estão hoje em greve, voltando a parar no dia 02 de janeiro, para exigir aumentos salariais mínimos de 200 euros, entre outras reivindicações.
Segundo a dirigente sindical, a greve abrange todos os trabalhadores da Accenture, que, só em Miraflores, são aproximadamente 2.000.
O sindicato não recebeu "nenhum contacto" do grupo.
Em comunicado, na semana passada, o CESP disse que os trabalhadores reclamam o aumento dos salários em 15%, com um mínimo de 200 euros, bem como o aumento do subsídio de alimentação para 12 euros.
O CESP reivindica ainda a "redução do horário semanal para as 35 horas para todos, sem perda de salário" e que os trabalhadores tenham "o direito a dispensa ao trabalho no dia 25 de dezembro ou 01 de janeiro".
Segundo o comunicado, o "processo de marcação de férias tem de ter critérios claros", apelando para "melhores mecanismos de comunicação com os recursos humanos da empresa".
O sindicato exigiu ainda o "fim da lógica punitiva do 'shuttle'" e que a empresa acabe com "as punições de três faltas - três meses sem usar o serviço", pedindo ainda "mais rotas para o 'shuttle'".
Leia Também: Trabalhadores da Accenture em greve hoje e no dia 2 de janeiro
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