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Certificados de aforro? Estado já pagou (bem) mais do que esperava

Estado já pagou 1.051 milhões de euros até outubro, sendo que a despesa total prevista para 2023 era de 950 milhões de euros.

Certificados de aforro? Estado já pagou (bem) mais do que esperava
Notícias ao Minuto

08:57 - 21/12/23 por Notícias ao Minuto

Economia Certificados de Aforro

O Estado já pagou mais em certificados de aforro do que antecipava no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) sobre a evolução da dívida pública. 

"No que respeita a juros pagos pelo Estado sobre títulos de dívida pública detidos pelo sector institucional Famílias, a despesa com juros dos Certificados de Aforro e do Tesouro, nos primeiros dez meses de 2023, ascendeu a 1.051 milhões de euros, refletindo um acréscimo de 413 milhões de euros (+ 64,6%) face ao período homólogo do ano anterior", pode ler-se no relatório

A notícia, refira-se, foi avançada pelo ECO, que lembra que a despesa prevista no OE2023 para este fim era de 950 milhões. Isto, para o total de 2023, mas os dados até outubro revelam que o valor foi já ultrapassado. 

O total de poupanças aplicadas em certificados de aforro voltou a aumentar em outubro, para 34.017 milhões de euros, mas o ritmo de subida abrandou mantendo a tendência iniciada em junho, quando arrancou a nova série.

De acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP), a diferença entre entradas (novas emissões) e saídas (amortizações) de certificados de aforro resultou num saldo positivo de 39 milhões de euros.

Assim, os certificados de aforro continuam a captar um valor de poupanças superior ao que vai saindo, mas este saldo de 39 milhões de euros reflete um abrandamento se comparado com os 164 milhões de euros registados em setembro, sendo mesmo o menor valor desde junho, mês em que a série de certificados em comercialização ('série E') foi substituída pela 'série F', com uma taxa de juro mais baixa.

Leia Também: Juros da dívida de Portugal descem para mínimos a dois, cinco e 10 anos

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