O serviço estatístico europeu confirmou, no boletim hoje divulgado, que, em novembro, a taxa de inflação anual no espaço da moeda única desacelerou para os 2,4%, face aos 2,9% de outubro e os 10,1% homólogos, mantendo uma tendência em baixa desde maio.
Para o conjunto dos 27 Estados-membros, o indicador abrandou para os 3,1%, taxa que se compara com a de 3,6% do mês anterior e com a de 11,1% de novembro de 2022.
Na zona euro, inflação subjacente ('core') - que exclui os agregados mais voláteis como energia, bens alimentares, álcool e tabaco - fixou-se, por seu lado, nos 3,6%, face aos 4,2% de outubro e os 5,0% homólogos.
Na área da moeda única, as maiores contribuições para a taxa de inflação homóloga são dos setores dos serviços (1,69 pontos percentuais -- pp), seguido pelo da alimentação, álcool e tabaco (1,37 pp), dos bens industriais não energéticos (0,75 pp) e da energia (-1,41 pp).
Entre os Estados-membros da UE, as menores taxas de inflação -- medidas pelo Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC, que permite fazer comparações) -- observaram-se na Bélgica (-0,8%), na Dinamarca (0,3%) e em Itália (0,6%).
Os maiores aumentos homólogos dos preços, por seu lado, registaram-se na República Checa (8,0%), na Hungria (7,7%), na Eslováquia e na Roménia (6,9% cada).
Em Portugal, a taxa de inflação medida pelo IHPC foi, em novembro, de 2,2%, tendo abrandado tanto na comparação com outubro (3,2%) quanto na variação homóloga (10,2%).
No conjunto de toda a UE, a inflação anual desacelerou em 21 Estados-membros, manteve-se estável em três e aumentou em outros três.
[Notícia atualizada às 10h46]
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