Wall Street segue tendência de subida mas com dificuldade em manter nível

A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, mas com o entusiasmo subjacente à série de sete semanas consecutivas de ganhos em Wall Street a arrefecer.

bolsa de nova iorque, wall street

© iStock

Lusa
18/12/2023 23:09 ‧ 18/12/2023 por Lusa

Economia

Mercado

Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice alargado S&P500, o mais representativo do mercado bolsista, ganhou 0,45% e o tecnológico Nasdaq 0,61%, ao passo que o seletivo Jones Industrial Average fechou com um ganho inferior a 0,1%.

O mercado tinha tido uma forte semana e acrescentou ganhos a um forte dezembro, depois da Reserva Federal (Fed) ter assinalado que a inflação pode ter arrefecido o suficiente para o banco central mudar a sua política monetária e começar a cortar a taxa de juro de referência em 2024.

O Dow fechou a semana passada em nível recorde e o S&P500 registou a sua maior série de ganhos semanais em seis anos, ao mesmo tempo que fechou também em máximo histórico.

O S&P500 está agora com uma valorização superior a 23% desde o início do ano e o Nasdaq com mais de 42%.

"A sucessão de ganhos, acrescida do facto de a Fed ter indicado que a inflação vai continuar a cair, eliminou um ambiente de queda", disse o analista de mercado da Baird, Michael Antonelli.

"No final da semana passada, tínhamos 70% [dos integrantes] do S&P500 acima da sua média móvel de 20 dias. Isto é quase três quartos do índice acima do curto prazo".

Um nível baixo das taxas de juro por norma alivia a pressão nos mercados acionistas, o objetivo da Fed desde 2022 tem sido o de arrefecer a economia e controlar o arrefecimento dos preços através da subida da taxa de juro de referência.

O crescimento económico tem arrefecido, mas não caiu em situação de recessão.

Wall Street está a apostar que estas condições significam que a Fed pode começar a cortar a taxa de juro no início de 2024.

Os investidores vão ter as últimas notícias sobre este assunto na sexta-feira, quando o governo divulgar o relatório mensal sobre os gastos com as despesas de consumo, a variável preferida da Fed para avaliar a variação de preços e que tem estado a baixar desde meados de 2022.

Os analistas consultados pela FactSet esperam que esta medida da inflação baixe para 2,8% em novembro dos 3,0% de outubro. Em junho de 2022 esteve em 7,1%.

Leia Também: Wall Street prolonga bom momento graças à Fed e a estatísticas positivas

Partilhe a notícia

Escolha do ocnsumidor 2025

Descarregue a nossa App gratuita

Nono ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.

* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com
App androidApp iOS

Recomendados para si

Leia também

Últimas notícias


Newsletter

Receba os principais destaques todos os dias no seu email.

Mais lidas