CGD garante que rácios de capital excedem requisitos mínimos para 2024
A Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse hoje que os rácios de capital da instituição, em 30 de setembro, já excediam os novos requisitos mínimos prudenciais exigidos pelo Banco Central Europeu (BCE) para o próximo ano.
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Economia CGD
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a instituição liderada por Paulo Macedo destaca que "os rácios de capital da CGD, com referência a 30 de setembro de 2023, excedem os novos requisitos mínimos exigidos em matéria de CET1, Tier 1 e Capital Total com margens muito significativas (11,24 pontos percentuais (pp.), 9,40 p.p. e 7,19 p.p., respetivamente)".
A CGD assinala que este cenário evidencia "a solvabilidade robusta da instituição".
A comunicação da instituição bancária surge depois da decisão do BCE sobre os requisitos mínimos prudenciais em vigor para 2024, com base nos resultados do Supervisory Review and Evaluation Process (SREP), bem como da comunicação do Banco de Portugal sobre a reserva adicional de fundos próprios que lhe é exigida.
O comunicado adianta que os 'buffers', ou seja, as almofadas de capital, incluem a reserva de conservação de fundos próprios (2,5%), a reserva contra cíclica (0%) e a reserva para "outras Instituições de importância sistémica" que reduziu de 1% para 0,75%, "refletindo uma avaliação de menor risco sistémico da CGD por parte do Supervisor".
A instituição dá ainda nota de que o requisito de Pilar 2 para a CGD em 2024 mantém-se inalterado em 1,9%, após a redução de 10 pontos base (pb.) em 2023 e de 25 pb. em 2022.
Os rácios de capital são indicadores de solvabilidade de um banco, sendo contabilizados em função dos ativos ponderados pelo risco.
O Common Equity Tier 1 é uma medida de avaliação da solvabilidade de um banco.
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