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Moçambique conclui inclusão dos bancos na rede de pagamentos eletrónicos

O Banco de Moçambique anunciou hoje que todos os bancos comerciais e instituições de moeda eletrónica do país concluíram a integração na nova rede única nacional de pagamentos eletrónicos, fornecida pela Euronet, cinco anos depois de um 'apagão'.

Moçambique conclui inclusão dos bancos na rede de pagamentos eletrónicos
Notícias ao Minuto

09:14 - 28/11/23 por Notícias ao Minuto

Economia Moçambique

Com a nova plataforma, a Sociedade Interbancária de Moçambique (Simo) passa a estar "alinhada com os padrões internacionais dos sistemas de pagamentos, que impõem a tecnologia 'contactless'" para todos os cartões bancários e terminais POS, que "oferece maior segurança e comodidade para os utentes", explica o banco central, em comunicado divulgado hoje.

"Desde o dia 19 de novembro de 2023, todos os bancos comerciais e instituições de moeda eletrónica já se encontram totalmente integrados na rede única nacional e a funcionar exclusivamente na nova plataforma da SIMORede, fornecida pela Euronet", acrescenta.

Trata-se, refere igualmente, da concretização de "um dos principais objetivos da modernização do Sistema Nacional de Pagamentos" do país, "que certamente dará um inegável contributo para a dinamização dos pagamentos eletrónicos em Moçambique".

"A nova plataforma da SIMORede tem a vantagem de oferecer uma diversificada gama de produtos e serviços, com destaque para a interoperabilidade (interligação) entre as instituições de moeda eletrónica, bancos e outros prestadores de serviços financeiros", sublinha igualmente o banco central.

Em novembro de 2018, um 'apagão' afetou durante alguns dias as caixas automáticas e operações com cartão da maioria dos bancos moçambicanos, devido à falta de pagamento e outros incumprimentos da Simo, justificou na altura a empresa portuguesa de novas tecnologias Bizfirst.

"A Simo/InterBancos utilizaram ilicitamente o software da Bizfirst durante mais de dois anos, sem nunca pagar", anunciou na ocasião a firma, num comunicado em que diz ter-se esforçado para que um acordo fosse alcançado, com sucessivas cedências em termos de preços, "mas a Simo nunca aceitou nenhum acordo".

Seguiu-se a intervenção do Governo e dos próprios bancos para desbloquear a situação, e depois um processo liderado pelo Banco de Moçambique para definir e operacionalizar uma nova rede única nacional de pagamentos eletrónicos, agora concluído.

Leia Também: Gastos com defesa e segurança em Moçambique aumentam 42% em 2024

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