Os investimentos fazem parte do plano estratégico da empresa para os próximos cinco anos, aprovado quinta-feira pelo conselho de administração da empresa, que é controlada pelo Estado mas tem ações negociadas em bolsa, segundo um comunicado da Petrobras enviado ao mercado.
Trata-se do primeiro plano de negócios anunciado pela Petrobras desde o regresso à presidência do Brasil, em janeiro, de Luiz Inácio Lula da Silva, defensor da utilização da empresa estatal como promotora do desenvolvimento e do aumento dos seus investimentos, bem como crítico da privatização dos seus ativos e do aumento dos dividendos aos acionistas.
O novo plano de negócios "visa preparar a Petrobras para o futuro e fortalecer a empresa no início de um processo de integração de fontes de energia essencial para uma transição energética justa e responsável", explicou a empresa.
A empresa esclareceu que, embora o petróleo, o gás natural e o refino continuem a ser as suas prioridades, os investimentos rentáveis de baixo carbono ganham importância no novo plano estratégico, que inclui um volume significativo de recursos para fontes renováveis, como a eólica offshore.
72% do investimento previsto para o período de cinco anos irá para projetos de exploração e produção de hidrocarbonetos, 16% para refinação, transporte e comercialização, 9% para gás, energia e baixo carbono e 3% para empresas.
Segundo a Petrobras, os investimentos permitirão aumentar a sua produção de petróleo e gás natural de uma média de 2,36 milhões de barris por dia em 2022 para uma média de 3,2 milhões de barris por dia em 2028.
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