Chegar ao topo? Governo quer alterar carreira de técnico superior
O Governo apresentou hoje uma proposta que altera a estrutura remuneratória da carreira de técnico superior da administração pública, para que seja possível a estes trabalhadores chegarem ao topo da carreira, disse a presidente do STE.

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A presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Helena Rodrigues, falava à saída de uma reunião com a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, na Presidência do Conselho de Ministros, em Lisboa, sobre a valorização da carreira de técnico superior.
"A novidade [da reunião] prende-se com a necessidade de fazer a valorização das carreiras da administração pública, designadamente da carreira de técnico superior", disse Helena Rodrigues aos jornalistas, acrescentando que atualmente "um trabalhador que entre na primeira posição em 120 anos tem a perspetiva de atingir o topo da carreira, o que não é possível".
A proposta do Governo passa por diminuir o número atual de posições remuneratórias desta carreira, que são 14, para um número "semelhante ao que está previsto para os professores", mas ainda não está fechado, disse a líder sindical.
A carreira de técnico superior da administração pública tem, atualmente, 14 posições remuneratórias, que começam no nível 12 da tabela remuneratória (a que corresponde um salário base de 1.122,84 euros) e vai até ao nível 58 (a que corresponde um vencimento de 3.561,11 euros).
No entanto, o salário de entrada na administração pública para um técnico superior é na maioria dos casos na segunda posição (1.333,35 euros brutos).
O número de técnicos superiores na administração pública é de cerca de 70 mil, segundo dados oficiais.
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