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Nova exigência do BdP aumenta em 26 pontos requisitos de fundos do BCP

O BCP estimou hoje que a nova reserva de capital imposta pelo Banco de Portugal (BdP) para os créditos garantidos por imóveis destinados a habitação se traduzirá num aumento em 26 pontos base dos requisitos de fundos próprios.

Nova exigência do BdP aumenta em 26 pontos requisitos de fundos do BCP
Notícias ao Minuto

11:02 - 17/11/23 por Lusa

Economia Banco de Portugal

"O Banco Comercial Português S.A. informa que esta decisão de imposição desta medida que visa a constituição de uma reserva para risco sistémico setorial se traduziria em base proforma num aumento estimado dos requisitos de fundos próprios em 26 pontos base", avança a instituição bancária num comunicado enviado hoje à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Correspondendo um ponto base a 0,01 pontos percentuais, um aumento de 26 pontos base traduz-se num incremento de 0,26 pontos percentuais dos requisitos de fundos próprios, que, segundo avançou à agência Lusa fonte oficial do BCP, se situam atualmente nos 9,41%.

O BdP anunciou na quarta-feira que, a partir 01 de outubro de 2024, os bancos que utilizam o método de notações internas vão passar a ter de fazer uma reserva de capital para os créditos a clientes particulares garantidos por imóveis destinados à habitação.

Com esta medida - que deverá ser revista de dois em dois anos e abrange os bancos BCP, BPI, Santander e Novo Banco (os que usam a metodologia IRB - 'Internal Ratings Based', que avalia a capacidade de os clientes pagarem o empréstimo ao banco) -- o banco central diz pretender "aumentar a resiliência das instituições perante uma potencial materialização futura de risco sistémico no mercado imobiliário residencial em Portugal".

A decisão do BdP traduz-se na exigência do cumprimento de uma reserva para risco sistémico setorial de 4% sobre o montante das posições em risco sobre a carteira de retalho de pessoas singulares garantidas por imóveis destinados à habitação localizados em Portugal e deverá obrigar os bancos afetados a colocarem de lado cerca de 400 milhões de euros.

Na quinta-feira, durante a conferência "Banca do Futuro", que decorreu em Lisboa, os presidentes dos principais bancos disseram não estar preocupados com esta nova exigência do regulador e supervisor bancário.

O presidente do BCP, Miguel Maya, disse que a medida "não altera nada" no seu banco, nem em termos de capital, nem de expectativas de distribuição de dividendos, justificando que isso acontece porque o BCP tem níveis de prudência elevados.

Também o presidente do Santander Totta, Pedro Castro e Almeida, falou numa exigência "sem impacto", quer no banco, quer na sua relação com os clientes, enquanto o administrador executivo do Novo Banco Luis Ribeiro referiu que o impacto no banco será "perfeitamente normal".

As ações do BCP estavam hoje, pelas 13:00, a valorizar 0,57% para 0,28 euros.

[Notícia atualizada às 13h15]

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