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CES português e espanhol juntam-se para estudar sociedades mais velhas

O Conselho Económico e Social português e o homólogo espanhol juntaram-se para estudar as sociedades cada vez mais velhas e perceber como atuar perante a perspetiva de os dois países se tornarem dos mais longevos do mundo.

CES português e espanhol juntam-se para estudar sociedades mais velhas
Notícias ao Minuto

17:01 - 13/11/23 por Lusa

Economia CES

O compromisso foi assumido num Acordo-Quadro de colaboração para três anos, que integra também o Instituto Politécnico de Bragança e Fundação Geral da Universidade de Salamanca, contando com um orçamento global de 3,6 milhões de euros.

O projeto "Novas Sociedades Longevas", coordenado pelo Centro Internacional sobre o Envelhecimento, reuniu-se hoje, pela primeira vez, na sede do Conselho Económico e Social, em Lisboa.

O objetivo, explicam as quatro entidades em comunicado, é "contribuir para a procura das respostas mais adequadas à necessidade de compreender as repercussões económicas e sociais desta mudança sociodemográfica".

Em 2021, as pessoas com mais de 65 anos representavam 22,4% da população em Portugal e 19,8% em Espanha e a tendência é para um cada vez maior envelhecimento demográfico.

De acordo com o Instituto de Métricas e Avaliação da Saúde da Universidade de Washington, citado no comunicado, os dois países ibéricos poderão integrar, em 2040, os cinco mais longevos do mundo, com uma esperança média de vida acima dos 84,5 anos.

Entendendo a longevidade sobretudo como uma fonte de oportunidades, a colaboração entre os conselhos Económico e Social ibéricos pretende "compreender, conhecer e atuar nas sociedades longevas".

Para isso, foi hoje constituído um comité de organização, que integra representantes das quatro entidades, e será também criado um grupo de trabalho que ficará responsável por apresentar um projeto no âmbito do Programa de Cooperação Transfronteiriça Interreg Espanha-Portugal, 2021-2027.

"O projeto procurará respostas para alguns dos desafios existentes, tais como o elevado desemprego, a falta de competitividade económica e a fragilidade do sistema investigação e desenvolvimento", acrescenta o comunicado.

Pretende-se, nesse sentido, a melhoria da excelência da investigação e inovação, bem como a criação de redes de conhecimento e cooperação entre instituições de investigação e as empresas.

Leia Também: CES quer salários reais e aumento da produtividade das empresas alinhados

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