O gigante europeu de produtos de consumo, que também anunciou um novo plano de ação para impulsionar o seu crescimento e a sua produtividade, refere ainda que em termos subjacentes -- excluindo o impacto da taxa de câmbio e as mudanças no perímetro contabilístico da multinacional -, o volume de negócios aumentou 7,7% em relação a igual período do ano anterior, devido ao aumento de 8,1% nos preços e uma queda de 0,4% no volume de vendas.
Nos primeiros nove meses deste ano, as vendas da Unilever registaram um crescimento de 3,7% no segmento de beleza, para 9.343 milhões de euros e uma subida de 3,7% nos cuidados pessoais, para 10.515 milhões de euros, enquanto as receitas do negócio doméstico tiveram um acréscimo de 0,5% para 9.325 milhões de euros.
As vendas da unidade de nutrição, por sua vez, caíram 5,7% nos primeiros nove meses, para 9.861 milhões de euros, enquanto as receitas do negócio de gelados subiram 0,7% para 6.733 milhões de euros.
No terceiro trimestre, o volume de negócios da Unilever caiu 3,8% para 15.242 milhões de euros, sendo que em termos de crescimento subjacente subiu 5,2% face a idêntico trimestre do ano anterior.
Quanto ao plano de ação, a Unilever revelou que irá "otimizar seletivamente" a sua carteira, sem que faça "aquisições importantes nem transformadoras".
Com a concretização das diferentes medidas inscritas no plano, a multinacional espera reforçar o seu desempenho plurianual, obter um crescimento subjacente das vendas entre 3% a 5%, bem como alcançar um retorno sobre o capital investido de cerca de 16%, com um crescimento dos lucros por ação e um dividendo atrativo para os acionistas.
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