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Metro do Porto. Interfaces com Linha de Leixões fora do plano de expansão

O plano de expansão do Metro do Porto não contempla, para já, interfaces com a Linha de Leixões com vista a um futuro aproveitamento para passageiros da ferrovia circular do Porto, segundo os documentos consultados pela Lusa.

Metro do Porto. Interfaces com Linha de Leixões fora do plano de expansão
Notícias ao Minuto

12:31 - 20/10/23 por Lusa

Economia Metro do Porto

Segundo documentos do concurso público de 9,4 milhões de euros para a elaboração do projeto da nova fase de expansão do Metro do Porto, não há referências a interfaces com as estações da Linha de Leixões, com vista a uma possível reabertura do serviço de passageiros naquela linha.

Em agosto, a CP apresentou um estudo manifestando-se pronta a reativar o serviço de passageiros na Linha de Leixões até Leça do Balio (Matosinhos), partindo de Campanhã, se forem construídas paragens (pela Infraestruturas de Portugal) no Hospital São João e Arroteia.

Por estação, a procura estimada é de 502 mil passageiros por ano para Campanhã, 24,5 mil para Contumil, 123 mil para São Gemil, 444 mil para o Hospital São João, 132 mil para São Mamede de Infesta, 115 mil para a Arroteia e 49 mil em Leça do Balio.

Numa segunda fase, o objetivo da CP é estender o serviço até Guifões e à estação terminal de Leixões, com interface com o metro em Custió-Araújo, mas na apresentação não houve referências à ligação às linhas de metro Vermelha e Violeta, com destino à Póvoa de Varzim e Aeroporto, respetivamente, nem à Azul, no Senhor de Matosinhos.

Nos novos projetos de expansão do Metro do Porto, as linhas estão próximas da Linha de Leixões na zona do Hospital São João e junto às estações ferroviárias de São Mamede de Infesta e São Gemil, sem que exista referência a possíveis interfaces.

Quanto à zona da linha de Leixões próxima do Hospital de São João (cerca de 500 metros), a Metro do Porto prevê que seja abrangida tanto pela futura linha de São Mamede (junto ao IPO), como pela linha Maia II, com a estação de metro ou 'metrobus' Hospital São João II e em Roberto Frias, mas não há qualquer menção a interligações com a Linha de Leixões.

Quanto à linha de metro de São Mamede, tanto no trajeto entre IPO II e ISCAP, e ISCAP e São Mamede o metro terá de atravessar a linha ferroviária circular do Porto (atualmente apenas usada para mercadorias), sendo São Mamede "uma estação de superfície localizada a norte da passagem superior da Rua Silva Brinco", com referência a um parque de estacionamento de 150 lugares, mas nenhuma a uma ligação com a estação de comboios que existe no local.

O troço de metro entre São Mamede e Pedra Verde, "integralmente à superfície, desenvolve-se com um traçado em planta paralelo à via férrea existente", não havendo referência a uma ligação à mesma ferrovia.

Quanto à linha Maia II, que tanto pode ser construída em metro ou em 'metrobus', no cruzamento feito em São Gemil, precisamente uma das estações da Linha de Leixões que liga tanto ao Porto como a Ermesinde, também não há referências a interfaces.

No plano da construção em metro pode ler-se que São Gemil "será uma estação em viaduto, uma vez que é necessário atravessar a linha ferroviária existente", devendo "prever acessos através de escadas fixas e elevadores", mas não há referência a uma ligação à estação de comboios.

Quanto ao plano para 'metrobus', em São Gemil refere-se que "será uma estação elevada, posicionada sobre a linha férrea existente", devendo também prever-se acessos de escadas e elevadores à mesma.

Os mapas da linha elaborados pela Metro do Porto também situam a estação de metro/'metrobus' afastada da estação de comboios, mas a empresa refere que a planta tem "caráter meramente informativo".

Contactada pela Lusa, fonte da Metro do Porto disse que a empresa não se vai pronunciar sobre este assunto.

O presidente da Lionesa, Pedro Pinto, defendeu que a Linha de Leixões deveria ser reaberta a passageiros para descongestionar a Via de Cintura Interna (VCI), funcionando como "uma via de cintura interna não destinada aos automóveis, mas à ferrovia", já que, segundo da empresa, "isso levaria a uma redução do volume do trânsito automóvel de 20%".

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