A produção média da Petrobras em setembro foi 6,8% superior à registada em agosto deste ano, de acordo com um comunicado divulgado pela empresa.
O aumento da produção em setembro permitiu à petrolífera atingir uma produção diária de 3,98 milhões de barris de petróleo e gás natural no terceiro trimestre de 2023, também um recorde trimestral.
A produção média do terceiro trimestre foi 7,8% superior à do segundo trimestre.
O gigante petrolífero brasileiro atribuiu a sua produção recorde principalmente ao aumento da extração em duas plataformas offshore que operam nos campos de Búzios e Itapu (as plataformas Almirante Barroso e P-71) que exploram o horizonte do pré-sal na Bacia de Santos.
O pré-sal é um horizonte de exploração em águas muito profundas do Oceano Atlântico, abaixo de uma camada de sal de dois quilómetros de espessura, que se tornou a principal fonte de hidrocarbonetos da Petrobras (responsável por mais de 83% da sua produção) e cujas reservas gigantescas podem fazer do Brasil um dos cinco maiores exportadores mundiais de petróleo bruto.
A produção do pré-sal da Petrobras também foi recorde em setembro, com uma média de 3,43 milhões de barris por dia.
O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, disse que os recordes mensais e trimestrais alcançados pela empresa em setembro "comprovam a alta produtividade do pré-sal, um gigante que coleciona resultados excecionais".
Prates disse ainda que desde dezembro do ano passado a Petrobras colocou em operação quatro novas plataformas de produção e que a meta é terminar 2023 com cinco novas unidades.
De acordo com Prates, a Petrobras será responsável por quase metade das plataformas offshore que entrarão em operação no mundo nos próximos anos.
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