O consórcio vai investir 1.175 milhões de dólares (1.116 milhões de euros) no processo de reestruturação da companhia.
As ações da SAS na bolsa de Estocolmo afundavam 83% às 12:30 (hora de Lisboa) para 0,05 coroas suecas (0,004 euros), enquanto em Copenhaga registavam uma queda de 85% para 0,03 coroas dinamarquesas (0,004 euros).
Na terça-feira foi anunciado um acordo que estabelece que o fundo Castlelake controlará 32% do capital da empresa, o Estado dinamarquês 25,8%, o grupo Air France-KLM 19,9 % e o fundo Lind Invest 8,6 %, com os restantes 13,6% distribuídos pelos credores.
Durante a apresentação do plano de reestruturação da SAS, o presidente do Conselho de Administração, Carsten Dilling, indicou que a companhia aérea escandinava deixará de estar cotada nas bolsas de Estocolmo, Oslo e Copenhaga no segundo trimestre de 2024.
A SAS declarou-se insolvente em julho de 2022, ao abrigo da lei de falências dos Estados Unidos, o que lhe permite reorganizar-se para resolver os seus problemas financeiros, agravados pela pandemia de covid-19 e uma greve de pilotos.
No início de setembro, a SAS anunciou que tinha voltado a registar lucros no terceiro trimestre, pela primeira vez desde 2019.
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