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Banco CTT quer atingir lucro de "25 a 30 milhões de euros em 2025"

O Banco CTT quer atingir até 2025 um lucro antes de impostos de 25 a 30 milhões de euros e um volume total de negócio de 7.000 milhões de euros, segundo a atualização de estratégia hoje divulgada.

Banco CTT quer atingir lucro de "25 a 30 milhões de euros em 2025"
Notícias ao Minuto

13:35 - 28/09/23 por Lusa

Economia CTT

Num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), o Banco CTT destaca como "ambições" até 2025 o "crescimento acelerado dos volumes de negócio", reforço da posição de capital e concretização da rentabilidade do negócio bancário.

Ao nível da rentabilidade do negócio bancário, o Banco CTT aponta como ambição "atingir um RAI [resultado antes de impostos] de 25-30 milhões de euros em 2025, já incorporando investimentos relevantes em plataformas-chave, equivalente a um ROTE [sigla inglesa para retorno sobre o capital tangível] de 11-13%".

Outro dos objetivos é um "crescimento acelerado dos volumes de negócio (volume total, equivalente a crédito mais recursos), de 9% para 15% de TMVA [taxa média de variação anual] esperado em 2022-2025", o que se traduz numa "ambição de 7.000 milhões de euros em volume total".

Segundo refere, o crescimento dos volumes de negócios será sustentado pelo aumento do número de clientes, com o banco a apontar como meta atingir as 700 a 750 mil contas correntes até 2025, e ainda pelo "aumento do envolvimento e aprofundamento das relações bancárias".

Outro dos objetivos do Banco CTT até 2025 é o reforço da posição de capital, nomeadamente na sequência da saída prevista dos cartões de crédito Universo, que libertará 300 milhões de euros de ativos ponderados pelo risco.

Para este reforço previsto da posição de capital do banco contribuirá ainda o aumento de capital da Tranquilidade/Generali em 25 milhões de euros, ainda dependente da não oposição do regulador, que "conduzirá a uma maior flexibilidade na gestão dos futuros requisitos do MREL [requisito mínimo de fundos próprios e de passivos elegíveis]".

Isto porque, explica, o banco "foi promovido de uma 'estratégia de liquidação' para uma 'estratégia de resolução' e estará, assim, "sujeito a um requisito vinculativo de 23,33% (incluindo CBR) de ativos ponderados pelo risco a partir de junho de 2026".

"Além disso -- acrescenta -- importa notar que o reforço da posição de capital, considerando a saída prevista dos cartões de crédito Universo e o aumento de capital da Tranquilidade/Generali e o previsto aumento da rendibilidade proporcionarão maior flexibilidade na gestão da base e composição do MREL, permitindo assim menor dependência em operações dos mercados de capitais".

Segundo o banco, não está previsto capital próprio adicional.

O comunicado hoje divulgado pelo Banco CTT vem atualizar a estratégia anunciada pela instituição em junho de 2022, no Capital Markets Day, e tem em conta o atual contexto de atuação do banco, designadamente as 625 mil contas atingidas desde o início das operações (equivalente a 700 mil clientes), o "renovado ambiente macro, a nível económico e financeiro, com taxas de juro positivas e mais elevadas", e a parceria com a Tranquilidade/Generali, centrada no 'upselling' de serviços de 'bancaassurance'.

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