Vendas de casas de luxo caem, mas continuam acima do nível pré-pandemia
Segmento de luxo do mercado imobiliário "não está imune" ao aumento das taxas de juro.
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Economia Imobiliário
As 422 vendas residenciais acima dos 10 milhões de dólares nas 12 cidades analisadas pelo "Knight Frank Global Super-Prime Intelligence Report" no segundo trimestre ficaram 11% abaixo das 475 do trimestre anterior e 13% abaixo do período homólogo.
Relativo ao período de abril a junho, o relatório, hoje divulgado, analisou as vendas de casas no Dubai, Genebra, Hong Kong, Londres, Los Angeles, Miami, Nova Iorque, Orange County, Palm Beach, Paris, Singapura e Sydney.
"O aumento das taxas de juro teve impacto em todos os níveis do mercado imobiliário mundial e o segmento de luxo também não está imune", sustenta, notando que, ainda assim, se realizaram 1.638 vendas globais no período de 12 meses até junho deste ano, acima dos valores observados antes da pandemia (1.009 em 2019).
Embora nenhuma região de Portugal entre nesta lista, Francisco Quintela, da Quintela + Penalva, parceira da Knight Frank, em Portugal desde 2021, afirma que o mercado chamado 'super-prime', que inclui vendas de imóveis acima dos 10 milhões de euros, tem registado uma procura cada vez maior no país, nomeadamente em zonas como a Comporta e a Quinta do Lago, mas também em Lisboa, designadamente na Quinta da Marinha.
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