Às 08h45 em Lisboa, o EuroStoxx 600 estava a recuar 0,38%, para 452,96 pontos.
As bolsas de Londres, Paris e Frankfurt baixavam 0,12%, 0,78% e 0,44%, bem como as de Madrid e Milão, que se desvalorizavam 0,58% e 0,38%, respetivamente.
Depois de abrir em baixa, a Bolsa de Lisboa invertia a tendência, estando às 08h45 o principal índice, o PSI, a subir 0,25%, para 6.178,08 pontos.
As bolsas terminam hoje uma semana marcada pelas decisões de política monetária dos vários bancos centrais, e em que as taxas de juro da dívida atingiram máximos históricos, com os juros das obrigações alemãs a 10 anos, consideradas as mais seguras da Europa, a em 2,733%.
As bolsas regressam hoje a terreno negativo depois de terem fechado na quinta-feira a vermelho, afetadas pelas mensagens lançadas pela Reserva Federal dos EUA (Fed), que decidiu manter as taxas de juro inalteradas, mas deixou a porta aberta a novos aumentos no resto do ano.
Wall Street também fechou na quinta-feira com perdas significativas, enquanto na Ásia, o Banco do Japão deixou inalteradas as principais medidas da sua política monetária ultra-expansionista.
Hoje, a atenção dos investidores estará centrada na divulgação dos dados preliminares do PMI da Europa e dos EUA.
Na quinta-feira, Wall Street fechou em baixa, com o Dow Jones a descer 1,08%, para 34.070,42 pontos, contra o máximo desde que foi criado em 1896, de 36.799,65 pontos, registado em 04 de janeiro de 2022.
O Nasdaq terminou a recuar 1,82%, para 13.223,98 pontos, contra o atual máximo, de 16.057,44 pontos, verificado em 16 de novembro de 2021.
A nível cambial, o euro abriu a valorizar-se no mercado de câmbios de Frankfurt, a cotar-se a 1,0665 dólares, contra 1,0656 dólares na quinta-feira.
O barril de petróleo Brent para entrega em novembro abriu a subir no Intercontinental Exchange Futures (ICE) de Londres, a cotar-se a 93,73 dólares, contra 93,30 dólares na sessão anterior.
Leia Também: Bolsas europeias em baixa, depois de Fed ter mantido taxas de juro
