O INSEE publicou hoje os resultados detalhados da evolução do Produto Interno Bruto (PIB) francês entre abril e junho, que confirmam o crescimento de 0,5% avançado no final de julho, após a estagnação de janeiro a março, assim como uma quebra no consumo.
No segundo trimestre, consumo das famílias caiu 0,5%, após ter aumentado ligeiramente (0,1%) no trimestre anterior, sobretudo devido ao recuo nos produtos alimentares (-2,8%, depois de -2,5% entre janeiro e março).
O investimento das empresas também se contraiu - 0,1% - no segundo trimestre, penalizado pelo setor da construção, depois de ter diminuído 0,3% nos três meses anteriores.
Os dados do INSEE evidenciam, contudo, que a variação dos 'stocks' das empresas compensou em grande parte esta quebra do consumo e do investimento, ao contribuir com quatro décimas para a subida do PIB entre abril e junho.
Na mesma linha, também o comércio externo deu um impulso à economia, pelo terceiro trimestre consecutivo, com uma contribuição de três décimas de abril a junho.
As exportações aumentaram 2,7% no segundo trimestre, depois de terem diminuído 1,7% nos primeiros três meses do ano, enquanto as importações aumentaram 1,6%, após uma diminuição de 2,5%.
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