De acordo com a análise hoje publicada, com base no que a Comissão Europeia exigiu em Itália e no Reino Unido para operações semelhantes, a Scope indicou que Bruxelas poderia condicionar a criação de um quarto operador móvel em Espanha, provavelmente em torno da romena Digi, que atualmente presta serviço como operador móvel virtual (MVNO).
Para isso, a Orange e MásMóvil teriam que vender parte do espectro e componentes de rede, além de assinar um acordo de 'roaming' favorável.
A agência de notação financeira europeia Scope Ratings considera que a operação implica uma série de redundantes "muito importantes" ('remédios'), o que certamente obrigará ao adiamento do prazo de 04 de setembro estabelecido pela Comissão Europeia para a resolução da operação.
No final de julho, a Comissão Europeia suspendeu a investigação aprofundada para determinar se aprovava ou vetava a fusão da Orange e da MásMóvil enquanto se aguarda informações adicionais sobre a operação.
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