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Empresa de Marco Galinha notifica AdC sobre controlo da Vasp

A Palavras de Prestígio, do dono do grupo Bel Marco Galinha, notificou a Autoridade da Concorrência (AdC) sobre a aquisição do controlo exclusivo da distribuidora de publicações Vasp, através da opção de compra das ações atualmente detidas pela Cofina.

Empresa de Marco Galinha notifica AdC sobre controlo da Vasp
Notícias ao Minuto

12:41 - 02/08/23 por Lusa

Economia AdC

De acordo com informação disponível no 'site' da AdC, no dia 31 de julho, o grupo Bel notificou o regulador da operação de concentração, que consiste na aquisição pela Palavras de Prestígio "do controlo exclusivo do capital social da Vasp - Distribuidora de Publicações, através do exercício da opção de compra das ações atualmente detidas pela Cofina SGPS".

A Palavras de Prestígio é ativa "na edição de publicações periódicas, não periódicas ou eletrónicas, na recolha e distribuição de notícias, comentários e imagens, bem como na prestação de serviços conexos com tais atividades, particularmente nas áreas do 'marketing', publicidade e Internet", lê-se no 'site' da Concorrência.

É detida e controlada pelo grupo Bel, "grupo empresarial português presente em várias áreas de negócio e setores, nomeadamente na distribuição e 'vending' de produtos de tabaco, indústria aeronáutica e aeroespacial, inovação, tecnologia e comunicação, 'green transportation', imobiliário e mobiliário", de Marco Galinha, que é acionista da Lusa.

A agência de notícias é detida em 50,15% pelo Estado e o restante capital encontra-se nas 'mãos' de privados, com a Global Media Group (GMG), que é liderada por Marco Galinha e detém os títulos Diário de Notícias (DN), Jornal de Notícias (JN), TSF, entre outros, a controlar 23,36%, seguida da Páginas Civilizadas, do grupo Bel, de Marco Galinha (que também é acionista da GMG), com 22,35%.

Atualmente, de acordo com os dados do portal da Transparência da ERC, as Páginas Civilizadas detêm 41,51% da GMG.

Em 31 de dezembro de 2021, a Impresa concluiu a venda à Páginas Civilizadas da participação de 22,35% que detinha na Lusa, por 1,25 milhões de euros, depois de no início daquele ano a dona da SIC ter anunciado a celebração de contratos-promessa para a venda das suas posições acionistas (de 33,33%) na Vasp e na agência de notícias.

Recorde-se que em 12 de maio de 2021, a AdC adotou uma decisão de 'inaplicabilidade' quanto à compra do controlo conjunto da Vasp, distribuidora e comercializadora de publicações jornalísticas e editoriais, pelo grupo Bel e pela Cofina Media, por não configurar uma concentração de empresas, não se encontrando, por isso, abrangida pela obrigação de notificação prévia.

A Cofina exerceu o direito de preferência para adquirir à Impresa 16,67% do capital da Vasp, por 1,05 milhões de euros, passando o grupo de Paulo Fernandes a controlar 50% do capital da empresa distribuidora de publicações, ficando os restantes 50% nas mãos da Global Media e da Páginas Civilizadas.

Além disso, em 20 de julho, quando a Media Capital anunciou uma oferta vinculativa para a compra da totalidade das ações da Cofina Media, com o valor de aquisição livre de ónus e encargos, por de 80 milhões de euros, um dos pressupostos da transação proposta era que, "à data do 'closing', as seguintes participações detidas" pela Cofina tenham sido alienadas ('carve out'): ações correspondentes a 50% do capital social da Vasp -- Distribuidora de Publicações, S.A.; e ações correspondentes a 50% do capital social da Mercados Globais - Publicação de Conteúdos.

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