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Empresa hoteleira manifestou interesse no centro comercial Stop

O administrador de condomínio do Stop, no Porto, disse hoje à Lusa que o dono da empresa hoteleira IME, gestora do Eurostars Heroísmo e dona do terreno nas traseiras daquele centro comercial, manifestou interesse no espaço, mas sem apresentar propostas.

Empresa hoteleira manifestou interesse no centro comercial Stop
Notícias ao Minuto

16:36 - 20/07/23 por Lusa

Economia STOP

"Com esse hotel [Eurostars Heroísmo] falei, eles mostraram interesse. Falei mais que uma vez. Tenho uma ótima relação com eles, dei-lhes a ideia do que era, até foram lá com um arquiteto, e eu mostrei as frações todas", disse hoje à Lusa Ferreira da Silva.

De acordo com o administrador do condomínio do Stop, "eles sempre disseram que tinham interesse, mas nunca concretizaram uma proposta de um euro ou um milhão".

Questionado sobre se tinha contactado com Adérito Oliveira, presidente da IME - Imóveis e Empreendimentos Hoteleiros, Ferreira da Silva confirmou, dizendo que "o engenheiro foi uma pessoa extremamente correta".

"Mostrou sempre interesse, é o dono do [terreno] de trás, mostrou interesse naquilo [no Stop], mas não houve concretização de nada", assegurou, dizendo ter "uma relação ótima com ele", mas nunca "qualquer contacto no sentido de 'vamos comprar, qual é o preço, em que condições, podemos contactar os proprietários'".

Segundo Ferreira da Silva, tratou-se de contactos "preambulares" e, sobre o Stop, "dizer-se que há interesses imobiliários é mentira", atualmente.

"Quer dizer, pode ser que haja a partir de agora, mas antes nunca houve", disse à Lusa.

A Lusa questionou a IME - Imóveis e Empreendimentos Hoteleiros sobre contactos com o administrador do Stop e sobre o empreendimento nas traseiras do centro comercial denominado Quarteirão da Oficina do Ferro, e aguarda resposta.

Na terça-feira, mais de uma centena de lojas do Centro Comercial Stop, na Rua do Heroísmo, no Porto, foram seladas pela Polícia Municipal "por falta de licenças de utilização para funcionamento", justificou a Câmara Municipal, deixando quase 500 artistas e lojistas sem ter "para onde ir", segundo a Associação de Músicos do Stop.

Além do Eurostars Heroísmo, naquela zona a IME já promoveu um Concurso de Conceção em parceria com a Ordem dos Arquitetos - Secção Regional do Norte para o quarteirão nas traseiras, que permitisse "fazer uma reflexão sobre o melhor enquadramento conceptual para um eventual futuro investimento naquela área".

"Em termos programáticos, pretende-se a conceção de um hotel, de apartamentos turísticos e de habitação acessível", pode ler-se no programa do concurso, disponível no 'site' dedicado ao concurso.

De acordo com os anexos consultados pela Lusa, a área de intervenção não inclui o Centro Comercial Stop, mas uma das entradas para o empreendimento será feita no edifício contíguo, onde já existe um portão que dá acesso ao quarteirão em causa.

Na terça-feira, o administrador de condomínio do Stop disse que o centro comercial não pode ser vendido como um todo, devido à propriedade do mesmo ser partilhada pelos donos das lojas, sendo necessário o acordo de todos.

Na quarta-feira, o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, garantiu que não vai autorizar a construção de "nenhum hotel" no local do centro comercial Stop e que a compra do edifício pela autarquia não é viável, algo que reiterou hoje.

À Lusa, Ferreira da Silva contestou ainda que o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, se tenha referido a si como "aquele que se intitula como administrador de condomínio".

"O administrador está eleito por ata que eu posso mostrar, a da assembleia que o elegeu", disse Ferreira da Silva à Lusa.

O administrador disse ainda que é "mentira" que a Câmara tenha tentado comprar ou alugar o Stop.

Leia Também: Câmara teria comprado Stop se proprietários "pudessem e quisessem" vender

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