"O Dr. Luís Patrão foi sempre um elemento extremamente dedicado e cujo valioso contributo para a empresa nunca será esquecido", lê-se na mensagem enviada à Lusa, na qual são apresentadas, também, as condolências à família e aos amigos.
Da sua terra natal, a Covilhã, chegou também uma mensagem da Câmara Municipal, que acrescentou ao "profundo pesar" e às sentidas condolências do presidente da autarquia, Vítor Pereira, o elogio a um "covilhanense ilustre que defendeu os interesses e pugnou pelo desenvolvimento da Covilhã".
Luís Patrão foi chefe de gabinete de dois primeiros-ministros, António Guterres e José Sócrates, deputado, secretário de Estado e era atualmente membro da comissão permanente do PS.
Formado em Direito pela Universidade de Coimbra, era, desde 2014, responsável pela administração e pelas finanças do PS.
Nascido em 02 de dezembro de 1954, na Covilhã, foi militante e dirigente da Juventude Socialista, e depois do PS, tendo falhado a corrida à liderança da "jota" e, 1981.
Descrito como uma pessoa discreta, foi chefe de gabinete de Jaime Gama, líder parlamentar, e diretor geral do PS durante a liderança de Sócrates à frente do partido.
Após a vitória do PS nas eleições legislativas, em 1995, foi chefe de gabinete de António Guterres e, depois, secretário de Estado da Administração Interna, entre 1999 e 2000, ano em se demitiu devido ao caso Fundação Prevenção e Segurança, envolvendo o então ministro Armando Vara.
Após o regresso do PS ao poder, com maioria absoluta, em 2005, Luís Patrão é, por um ano, chefe de gabinete de José Sócrates.
Passou ainda pela presidência do Turismo de Portugal e pertenceu ao conselho de supervisão da TAP.
Em 2014, pouco antes de o PS voltar ao poder, com António Costa, que conheceu nos tempos da JS, Patrão regressa ao Largo do Rato com a pasta das finanças.
Era desde 2017, vogal do Conselho de Administração da ANA Aeroportos de Portugal.
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