Esta quarta-feira está a ser marcada por várias ações de luta da CGTP para exigir aumentos salariais. As ações decorrem em todo o país e entre os vários relatos há uma trabalhadora da Matutano, no Carregado, que está na empresa há 37 anos e ganha o salário mínimo nacional (SMN).
"O que exigimos é muito simples: melhores aumentos salariais. Estou cá há 37 anos, muitas colegas há 40 anos, e o que ganho aqui é o ordenado mínimo", disse Inês Folhas, trabalhadora da Matutano, em declarações à SIC.
Nesta concentração no Carregado esteve também a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, que já revelou que a adesão às centenas de greves em todo o país no âmbito do dia nacional de luta da central sindical para exigir aumentos salariais "é elevada".
A CGTP reivindica um aumento dos salários para todos os trabalhadores em, pelo menos, 10% com um mínimo de 100 euros, a subida do salário mínimo para 850 euros e outras medidas que respondam ao aumento do custo de vida.
Estão ainda previstas manifestações em Lisboa e no Porto, com início às 15h00 e, na administração pública, tem início hoje a greve nacional dos enfermeiros.
Também em greve nacional estão os trabalhadores das empresas de distribuição, que irão concentrar-se à porta de várias lojas do país.
Entre as ações previstas para o dia de luta nacional da CGTP estão plenários, concentrações à porta das empresas e greves em várias câmaras municipais do país e em empresas como a Matutano, Lactogal, Nobre, lojas EDP e Grupo Altice.
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