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Wall Street fecha em alta apesar do medo do arrefecimento económico
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com o índice mais emblemático, o Dow Jones Industrial Average, a ganhar 0,63%, depois seis sessões consecutivas em queda.
© Reuters
Economia Wall Street
Os resultados definitivos da sessão indicam também que o tecnológico Nasdaq valorizou 1,65% e o alargado S&P500 avançou 1,15%.
O encerramento da sessão na sexta-feira, 30 de junho, marca o final do segundo trimestre e primeiro semestre do ano, com os analistas a aguardarem que os três índices fechem o mês com ganhos.
Não obstante, a possibilidade de recessão voltou a preocupar os investidores, uma vez que os bancos centrais continuam a optar pela subida das taxas de juro para atalhar a inflação.
Hoje mesmo, o Banco Central Europeu (BCE) garantiu que não acabou cm a subida da sua taxa de referência.
Em Sintra, a sua presidente, Christine Lagarde, afirmou no fórum dos banqueiros centrais que vai haver uma nova subida da taxa em julho e acrescentou que "é pouco provável que, no próximo futuro, o banco central possa declarar com total confiança que as taxas de juro atingiram o seu máximo".
Largarde acentuou mesmo que, "a menos que as perspetivas se alterem substancialmente, a taxa voltará a subir em julho".
Na semana passada, o Banco de Inglaterra elevou a sua taxa de juro em meio ponto percentual, acima do esperado, o que representou o seu 13.º aumento consecutivo do preço do dinheiro.
Por sua parte, o presidente da Reserva Federal (Fed) dos EUA, Jerome Powell, disse na semana passada que mais dois aumentos da sua taxa de referência em 25 pontos-base eram "uma suposição bastante correta".
Este comentário anulou a esperança de alguns investidores, que esperavam que a Fed estivesse próxima do final do seu ciclo de ajuste monetário.
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