Wall Street fecha em alta semana positiva
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, acabando de forma positiva uma semana marcada pela superação de um limar técnico relevante e antes de uma muito esperada reunião da Reserva Federal (Fed) e índice de preços no consumidor.
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Economia Bolsa de Nova Iorque
Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average avançou 0,13%, o tecnológico Nasdaq ganhou 0,16% e o alargado S&P500 valorizou 0,12%.
Na quinta-feira, o S&P500 fechou com um ganho de 20% em relação ao seu mínimo mais recente, no caso registado em 12 de outubro, o que o que coloca na designada situação de 'bull market'.
Já hoje, este índice, o mais representativo da praça nova-iorquina, apesar de fechar com ganhos não conseguiu acabar a semana acima dos 4.300 pontos, considerado um patamar técnico importante, ao encerrar nos 4.298,86, que corresponde ao seu máximo desde agosto.
"Esta semana houve poucos indicadores económicos e os investidores, por uma vez, tiveram de refletir por si próprios, o que foi positivo", resumiu Quincy Krosby, da LPL Financial.
Para Maris Ogg, da Tower Bridge Advisors, conclui-se que "o pior já passou", referindo-se à política de endurecimento monetário (subida da taxa de juro) e à crise bancária, mesmo que os investidores esperem ainda a degradação da conjuntura.
"Acabámos com a crise da dívida (...), que, na minha opinião, pesava mais sobre o mercado do que as pessoas pensavam", o que favoreceu as ações, disse Chris Low, da FHN Financial.
Outro facto significativo da semana foi o de a tendência não ter sido ditada por um punhado de empresas, com capitalizações bolsistas enormes, como acontece desde o início do ano.
Em junho, o índice S&P500, a cujos integrantes é dado o mesmo peso relativo, está a ganhar quatro por cento, quando estava com uma perda de 1,4% desde o início do ano.
"É muito encorajador ver um entusiasmo que engloba uma parte mais importante do mercado, porque uma das cosias que me inquietava verdadeiramente até agora, era ver até que ponto o movimento de subida estava concentrado", desenvolveu Chris Low.
A relevar ainda a resistência das ações a uma nítida subida dos rendimentos obrigacionistas, subsequente ao aumento surpreendente da taxa de juro pelo banco central canadiano, na quarta-feira.
Para a próxima semana, os investidores estão à espera da manutenção da taxa de juro de referência pela Fed, se bem que também já antecipem uma subida, uma última, segundo alguns, em julho.
Esta reunião é precedida pela publicação, na segunda-feira, do índice de preços no consumidor nos EUA relativo a maio.
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