Governo cria mais 40 apartamentos para jovens com deficiência
O Governo formalizou hoje a criação de mais 40 apartamentos de autonomização para jovens com deficiência, num investimento global de 8,5 milhões de euros, aumentando assim para 70 residências com capacidade para 313 pessoas.

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Economia Habitação
A formalização destas Residências de Autonomização e Inclusão (RAI) decorreu hoje de manhã, no Instituto da Segurança Social, em Lisboa, onde a secretária de Estado para a Inclusão explicou que se trata de apartamentos para que "vivam pessoas com deficiência de forma autónoma e de forma mais incluída possível na comunidade".
Os 40 apartamentos serão geridos por 24 entidades, entre instituições de solidariedade social e municípios, e têm capacidade para 188 pessoas.
"A nossa capacidade global de mobilização para esta resposta, que é no fundo uma resposta pela qual temos um carinho especial, será de criação de 313 vagas, 313 jovens e adultos com deficiência a viver de forma mais autónoma e mais incluída, num total de 70 apartamentos e com uma mobilização global de apoio público que ultrapassou os 10 milhões de euros", disse Ana Sofia Antunes.
Para a secretária de Estado, o momento de hoje tem "muita importância", não só para Ana Sofia Antunes, mas para todo o ministério que "deu o litro" na execução dos programas de apoio às pessoas com deficiência.
Frisou que estes apartamentos fazem parte de uma visão mais global para a inclusão das pessoas com deficiência e que passa, sublinhou, por as RAI "não serem um anexo ou uma extensão física dos lares residenciais".
A ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social salientou que "hoje é um dia mesmo muito feliz", que se traduz na concretização de "sonhos de décadas de pessoas, de instituições e de famílias".
"Estamos aqui a mostrar que vale mesmo a pena nunca baixar os braços", defendeu Ana Mendes Godinho, acrescentando que o investimento social tem de estar na base de um crescimento inclusivo.
De acordo com a ministra, cerca de 5.800 pessoas com deficiência estão abrangidas pelos projetos aprovados em sede de Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais (PARES) e do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).
"Responder a vidas concretas, a pessoas com nome que estão à espera de ter uma sociedade que queira quebrar barreiras de exclusão, acho que estamos aqui a construir e que estamos hoje aqui a dar um passo significativo", defendeu Ana Mendes Godinho.
Sublinhou ainda que "é precisamente nos momentos críticos que tem de se garantir investimento social", deixando o número de 133 milhões de euros já aprovados no âmbito de investimentos dedicados às pessoas com deficiência.
[Notícia atualizada às 18h19]
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