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Fórum para a Competitividade alerta que riscos para a economia aumentaram
O Fórum para a Competitividade alertou hoje que, apesar dos resultados do primeiro trimestre, os riscos aumentaram, salientando que o crescimento se alavancou nas exportações.
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Na nota de conjuntura daquela entidade lê-se que: "Tal como as novas previsões da Comissão Europeia já salientaram, embora tenha havido uma revisão em alta do crescimento, em especial para Portugal, os riscos aumentaram".
Neste sentido, considera que "há que ser prudente", argumentando que "o bom comportamento" da "economia está muito dependente do enquadramento externo, por os bons resultados se concentrarem nas exportações, quer de bens quer de serviços".
"Os bons resultados do 1.º trimestre levaram a uma generalizada revisão em alta das perspetivas para o conjunto do ano, mas os novos valores quase não incorporam melhoria nos restantes trimestres", assinalam.
O Fórum realça que os dados preliminares do segundo trimestre têm sido contraditórios em Portugal.
"Em abril, o indicador diário de atividade, calculado pelo Banco de Portugal, sofreu um claro abrandamento, mas registou-se uma melhoria da confiança na generalidade dos setores. Em maio, passou-se o inverso, uma recuperação no indicador diário, mas uma queda de confiança. A conclusão que se pode retirar é que estamos perante flutuações de muito curto prazo, sem uma trajetória definida", refere.
O Fórum para a Competitividade considera que no primeiro trimestre "houve ainda algum efeito de recuperação das perturbações da pandemia e da guerra, mais atrasada no caso português, para além dos efeitos nos preços das importações, sobretudo dos combustíveis, que não se deverão repetir".
"Talvez o turismo ainda possa vir a dar um contributo no resto do ano, mas de forma limitada, já que os efeitos de contenção da procura interna prosseguem", acrescenta, referindo que "a continuação da subida das taxas de juro deverá continuar a pressionar quer o consumo privado quer o investimento, como se viu no primeiro trimestre, pelo que a procura interna deverá manter-se fraca no conjunto do ano".
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