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Vendas a retalho em Macau atingem novo recorde com fim das restrições

As vendas a retalho em Macau atingiram 24 mil milhões de patacas (2,8 mil milhões de euros) no primeiro trimestre de 2023, um novo recorde, graças ao fim das restrições à entrada de turistas.

Vendas a retalho em Macau atingem novo recorde com fim das restrições
Notícias ao Minuto

11:56 - 24/05/23 por Lusa

Economia Macau

O volume de negócios dos estabelecimentos de comércio a retalho subiu 29,3% em comparação com igual período de 2022, de acordo com uma estimativa divulgada hoje pela Direção dos Serviços de Estatística e Censos (DSEC).

A estimativa para os primeiros três meses deste ano representa também um aumento de 15,5% em comparação com o anterior recorde de vendas a retalho na região, 20,8 mil milhões de patacas (2,4 mil milhões de euros), fixado no início de 2018.

Num comunicado, a DSEC confirmou que a recuperação se deve "ao alívio das medidas de prevenção pandémica exigidas para a entrada em Macau".

Em dezembro, o Governo da região administrativa especial chinesa anunciou o cancelamento da maioria das medidas sanitárias, depois de a China ter alterado a estratégia 'zero covid'.

Macau, que à semelhança da China seguia a política 'zero covid', anunciou em meados de dezembro o cancelamento gradual da maioria das medidas de prevenção e contenção, depois de quase três anos de rigorosas restrições.

A China levantou em 06 de fevereiro todas as restrições devido à pandemia de covid-19 nas deslocações para Hong Kong e Macau, permitindo o reinício das excursões organizadas para as duas cidades.

As maiores subidas homólogas verificaram-se nas vendas de alimentos e doces chineses (mais 230,4%), que são populares como 'souvenirs' para os turistas da China continental, que representam quase dois terços do total de visitantes no primeiro trimestre.

As estimativas oficiais revelam ainda subidas nas vendas de relógios e joalharia (mais 52,7%), de artigos de couro (mais 41,9%) e de produtos cosméticos e de higiene (mais 37,1%) -- bens mais baratos em Macau do que na China, devido à ausência de imposto sob a venda a retalho.

A DSEC revelou também que quase metade dos retalhistas prevê uma estabilização das vendas no segundo trimestre deste ano, enquanto mais de um terço acredita num aumento do volume de negócios.

Macau registou mais de 7,2 milhões de visitantes nos primeiros quatro meses de 2023, mais 190,8% em comparação com igual período do ano passado. Ainda assim, um número que representa pouco mais metade do registado no início de 2019, antes do início da pandemia.

Leia Também: Confederação empresarial da CPLP abre em junho representação em Macau

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