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Banco Mundial apoia Moçambique após ciclone com 139 milhões de euros

O Banco Mundial anunciou hoje um financiamento de 150 milhões de dólares (139 milhões de euros) para Moçambique recuperar dos estragos provocados pelo ciclone Freddy.

Banco Mundial apoia Moçambique após ciclone com 139 milhões de euros

© Twitter/ AlexanderMZ

Lusa
19/05/2023 16:10 ‧ há 2 anos por Lusa

Economia

Ciclone

"Este valor visa apoiar a rápida restauração das infraestruturas de transporte, bem como a prestação de serviços de educação, saúde, energia, abastecimento de água e saneamento", além da retoma de atividade agrícola, detalhou em comunicado.

O financiamento responde "a um pedido de apoio do Ministério da Economia e Finanças para fazer face à emergência que afetou mais de 1,1 milhões de pessoas" e é concedido "sob a Componente de Contingência de Resposta a Emergências" do Banco Mundial.

Dos 150 milhões de dólares, 100 milhões (93 milhões de euros) são atribuídos em forma de subvenções e 50 milhões de dólares (46,5 milhões de euros) como crédito bonificado.

As maiores fatias são 51 milhões de dólares para transportes, 19 milhões de dólares (17,6 milhões de euros) para agricultura e 26 milhões de dólares (24 milhões de euros) para abastecimento de água e saneamento.

Estes fundos são extraídos de projetos existentes do Banco Mundial em Moçambique e complementam a subvenção adicional de 300 milhões de dólares (279 milhões de euros) aprovada em abril.

"Ambas as subvenções seguem a Estimativa Global de Danos Pós-Desastre do banco que avaliou os danos do ciclone em 1,5 mil milhões de dólares (1,4 milhões de euros)", lê-se no documento.

O Banco Mundial tem apoiado Moçambique na resposta aos choques climáticos desde 2019, incluindo no arranque do primeiro seguro de risco soberano para proteção contra ciclones e chuva.

"A nossa prioridade é apoiar o governo a responder rapidamente a esta emergência e garantir que as pessoas afetadas possam recuperar o mais rapidamente possível", referiu Xavier Chavana, especialista em gestão de risco de desastres do Banco Mundial em Moçambique, citado na nota. 

O ciclone Freddy faz parte um conjunto de fenómenos extremos que cientistas consideram estar a ganhar força devido ao aumento das temperaturas no planeta.

Foi um dos ciclones mais longos de que há registo (37 dias, entre 05 de fevereiro e 14 de março) e que maior distância percorreu, superando 10 mil quilómetros, desde que se formou ao largo do norte da Austrália e atravessou todo o oceano Índico até à África Austral.

A intempérie provocou centenas de mortes e destruição generalizada no centro de Moçambique e no Malaui.

Leia Também: Eletricidade de Moçambique já investiu 1,7 milhões após ciclone Freddy

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