Sindicatos confiantes para negociações após sinal de "nova dinâmica"

Os trabalhadores do Metropolitano de Lisboa, que suspenderam três dias de greves parciais, vão voltar à mesa de negociações em 31 de maio após um sinal de "nova dinâmica" por parte da empresa, adiantaram hoje à Lusa os sindicatos.

Interrompidas linhas Verde e Amarela Metro Lisboa

© Global Imagens

Lusa
18/05/2023 08:10 ‧ 18/05/2023 por Lusa

Economia

Metro de Lisboa

Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), referiu à Lusa, no final de um plenário de trabalhadores que decorreu na quarta-feira à noite, que a próxima reunião de negociações com a empresa ocorre em 31 de maio.

"Este plenário ao final da noite serviu para informar, no fundo, a decisão das organizações sindicais em suspender as lutas marcadas, mostrar o sinal que a própria empresa nos transmitiu, com a nova dinâmica que implementaram nas negociações", sublinhou.

As greves parciais dos trabalhadores do Metropolitano de Lisboa anunciadas para os dias 18, 23 e 30 de maio foram suspensas, após uma reunião entre os sindicatos e a empresa esta quarta-feira.

A dirigente sindical salientou que o acordo desta quarta-feira foi importante e marca "uma viragem naquilo que é a postura da empresa ao longo destes últimos quatro anos".

"Transmite quer às associações sindicais, quer aos trabalhadores, uma nova maneira de estar na mesa negocial", realçou.

Após a suspensão da greve, Paulo Machado, da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (FECTRANS), tinha referido à Lusa que foram dados "passos significativos" na negociação com o Metro de Lisboa.

"Deram-se passos significativos na própria negociação, tendo existido alguns compromissos com as matérias que estavam em cima da mesa", afirmou.

Por seu lado, num comunicado, o Metropolitano de Lisboa informou "que as greves agendadas para os dias 18, 23 e 30 de maio foram suspensas, após um esforço de diálogo muito significativo efetuado quer pelo Metropolitano de Lisboa, quer pelas associações sindicais".

Para as negociações de 31 de maio, Sara Gligó destacou que os sindicatos pretendem ver aproximar as suas reivindicações da posição da empresa.

"Nesta altura, para além de daquilo que já está alcançado, [o que está a ser negociado] são questões muito próprias daquilo que é o trabalho e as condições dos trabalhadores e algumas questões que continuam na esfera gestionária da empresa, naquilo que está ligado particularmente à operação e à exploração que nós tencionamos aproximar", nas negociações, frisou.

Os sindicatos representativos dos trabalhadores são o STRUP (Sindicato dos Trabalhadores de Transportes Rodoviários e Urbanos de Portugal), que está afeto à FECTRANS, o STTM (Sindicato dos Trabalhadores da Tração do Metropolitano de Lisboa), o SINDEM (Sindicato da Manutenção do Metropolitano), o SITRA (Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes), o SITESE (Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços) e o STMETRO (Sindicato dos Trabalhadores do Metropolitano de Lisboa).

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o metro funciona entre as 06h30 e as 01h00.

Leia Também: Trabalhadores do Metro de Lisboa suspendem greves parciais para maio

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