Meteorologia

  • 17 MAIO 2024
Tempo
14º
MIN 12º MÁX 21º

Economias da América Latina e Caraíbas crescem 1,2% em incerteza

A Comissão Económica para América Latina e Caraíbas (CEPAL), da Organização das Nações Unidas, reviu em baixa a previsão de crescimento da região em 2023, de 1,3% para 1,2%.

Economias da América Latina e Caraíbas crescem 1,2% em incerteza
Notícias ao Minuto

07:13 - 21/04/23 por Lusa

Economia ONU

No entanto, a CEPAL nota que o PIB venezuelano vai crescer 5% em 2023, o valor mais alto entre os outros países daquela área geográfica.

"As economias da América Latina e Caraíbas enfrentam um complexo cenário externo, marcado pelo baixo crescimento da atividade económica e do comércio mundial", explica o relatório "Novas projeções de crescimento económico - CEPAL 2023".

Além disso, "aos aumentos das taxas de juros no âmbito mundial somaram-se as turbulências financeiras, no início de março, o que acentuou a incerteza e a volatilidade dos mercados financeiros".

"Embora as pressões inflacionárias tenham desacelerado, cabe esperar que as taxas de política monetária permaneçam altas durante 2023 nas principais economias desenvolvidas", lê-se no documento.

Ainda segundo o relatório, "neste contexto de crescente incerteza externa e restrições internas, a CEPAL prevê que durante 2023, na América Latina e no Caribe, se aprofunde a desaceleração do crescimento económico, que alcançará uma taxa de 1,2%".

"Em 2023, os países da região enfrentam novamente um espaço limitado para a política fiscal e monetária (...) a inflação na região mostra uma tendência à baixa e, embora se espere que poderia estar próxima a conclusão do processo de aumento das taxas de juros em vários países, os efeitos da política restritiva sobre o consumo privado e o investimento vão sentir-se com mais força neste ano, dada a desfasagem com que atua a política monetária", explica.

Segundo a CEPAL, "tendo em vista a recente volatilidade financeira global evidenciada a partir dos problemas nos bancos de países desenvolvidos e dado que a inflação regional permaneceria em níveis elevados, em comparação com os vigentes antes da pandemia, não é de esperar que se generalize um ciclo de relaxamento monetário na região".

"No campo fiscal, as autoridades contam com pouca margem de manobra, enquanto permanecerem altos os níveis de dívida pública. Num contexto de altas demandas por gasto público, serão necessárias medidas para fortalecer a sustentabilidade fiscal e ampliar o espaço fiscal mediante o fortalecimento da capacidade de arrecadação e redistribuição da política tributária", sublinha.

Segundo a CEPAL, a Venezuela (5%), o Panamá (4,6%) e a República Dominicana (4,6%) vão ser os países com maior crescimento económico em 2023, seguindo-se o Paraguai (4,2%), as Ilhas das Caraíbas (3,5%), a Guatemala (3,2%), Honduras (3%), Costa Rica (2,7%) e a Nicarágua (2,3%).

Por outro lado, El Salvador, Uruguai, Peru, Equador e Bolívia vão crescer 2%, enquanto Cuba e México 1,5%, Colômbia 1,2%, e Brasil 0,8%.

A Argentina (-2%), o Haiti (-0,7%) e o Chile (-0,3%), vão registar este ano crescimentos negativos.

Segundo a CEPAL "todas as sub-regiões evidenciariam menor crescimento em 2023 em comparação com 2022".

"A América do Sul vai crescer 0,6% em 2023 (3,8% em 2022), o grupo formado pela América Central e o México 2% (em comparação com 3,5% em 2022) e o Caribe (excluindo a Guiana) 3,5% (em comparação com 5,8% em 2022)", explica.

Leia Também: Hungria levanta veto a acordo de relações UE/África, Caraíbas e Pacifico

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório