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Rendimentos? Costa culpa "crise inflacionista" e pede esforço às empresas

O primeiro-ministro pediu um "esforço comum de todos" para melhorar salários.

Rendimentos? Costa culpa "crise inflacionista" e pede esforço às empresas

O primeiro-ministro, António Costa, sublinhou, este sábado, que a atual “crise inflacionista” e a “interrupção do crescimento do rendimento” são as maiores ameaças à “continuação do crescimento da economia” e pediu um “esforço” às empresas para melhorar salários.

“Esta crise inflacionista e esta interrupção do crescimento do rendimento são a maior ameaça que temos à continuação do crescimento da nossa economia. Sim, é preciso que a economia cresça para os salários crescerem, mas o crescimento dos salários faz também crescer a economia. E é por isso que através dos salários nós temos uma política de rendimentos”, referiu o secretário-geral do Partido Socialista (PS), durante um discurso no último dia do congresso da Tendência Sindical Socialista, emitido pela RTP3.

O responsável prosseguiu o discurso, enaltecendo as medidas do seus governos desde 2015 e fazendo uma comparação com o país da época de Pedro Passos Coelho. “Hoje as famílias pagam menos dois mil milhões de euros por ano de IRS do que o que pagavam em 2015. Hoje as famílias que têm filhos têm os manuais escolares gratuitos. Hoje as famílias que têm crianças que nasceram nos últimos dois anos têm creche gratuita. Hoje, sobretudo nas áreas metropolitanas, o passe único reduziu muito significativamente o custo com transporte público”, sublinhou.

O primeiro-ministro lembrou ainda as medidas do programa Mais Habitação, aprovadas em Conselho de Ministros na quinta-feira, e todas as “medidas extraordinárias” adotadas “quer no período da pandemia de Covid-19, quer no ano passado, quer as que estão a ser adotadas este ano”. 

Frisando que todas as medidas são “importantes para os rendimentos”, Costa sublinhou que “aquilo que é fundamental, na política de rendimentos, é mesmo o salário e é mesmo nos salários que tem que assentar a política de rendimentos”.

Como tal, apesar de reconhecer que as empresas “não podem deixar de fazer contas” na hora de melhorar os salários”, o primeiro-ministro pediu um “esforço comum de todos para fazer essa melhoria de rendimentos”.

“É esse o esforço que as políticas públicas fazem e que o Estado também procura fazer. Nem sempre bem sucedido. Mas é o que procuramos fazer”, frisou. 

O secretário-geral socialista, António Costa, encerrou o 5.º Congresso da Tendência Sindical Socialista (TSS) dedicado ao tema “Sindicalistas Socialistas em Defesa do Estado Social e no Reforço da Negociação Coletiva”. 

Leia Também: Trabalhadores querem rever acordo de rendimentos, patrões consideram cedo

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