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Estado tem de manter posição de "reserva estratégica pública" na TAP

O primeiro-ministro afirmou hoje que o Estado terá de manter uma posição de "reserva estratégica pública" na TAP quando esta for privatizada, admitindo que esta poderá ser maior ou menor dependendo "do sócio".

Estado tem de manter posição de "reserva estratégica pública" na TAP
Notícias ao Minuto

15:39 - 22/03/23 por Lusa

Economia António Costa

No debate sobre política geral no parlamento, António Costa foi acusado pelo PSD de ter mudado a sua posição "em 180 graus" sobre a transportadora aérea e de querer agora reprivatizar a companhia.

Na resposta, o primeiro-ministro negou qualquer mudança de posição e assegurou que o Estado sempre teve a intenção de reprivatizar a companhia.

"A TAP será aquilo que deve ser", frisou, clarificando que o Estado irá "manter uma reserva estratégica pública", sendo a empresa reprivatizada "na medida do estritamente necessário".

O primeiro-ministro defendeu que o Estado deve ter uma posição na transportadora aérea "não para gerir a TAP no dia-a-dia, mas para assegurar os objetivos estratégicos para o país".

"Assegurar a continuidade territorial com as Regiões Autónomas, a nossa relação com a diáspora e que Portugal se mantém como 'hub' estratégico para a América do Sul, Brasil e preferencialmente para a América do Norte", enumerou.

Para tal, defendeu, "é fundamental o Estado estar no capital da TAP". "Se temos de estar menos ou se temos de estar mais, isso depende de quem for o outro sócio", acrescentou.

António Costa reiterou as críticas ao PSD pela forma como privatizou a TAP em 2015, considerando-o "um dos factos mais graves da nossa história democrática".

"Um Governo que tinha visto o seu programa de Governo rejeitado na Assembleia da República foi à 26.ª hora, a meio da noite vender a TAP, quando sabia que a maioria do parlamento era contra. Foi a maior violação da ética democrática de que alguém tem memória desde o 25 de Abril", acusou.

Depois, continuou, o que o Governo do PS fez foi "recomprar aos privados 50%" e manteve a gestão privada até à pandemia de covid-19 e a TAP teve a necessidade de uma forte injeção de capital "e o único acionista em conduções de a fazer era o Estado".

[Notícia atualizada às 16h02]

Leia Também: TAP: Governo não tem fundamento "para ter qualquer dúvida sobre decisão"

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