"No âmbito do acordo agora alcançado, a Greenvolt, através da Greenvolt Next Holding, passará a controlar mais de um terço do capital da empresa italiana numa operação que avalia a Solarelit powered by Greenvolt em 33,5 milhões de euros", refere a empresa portuguesa.
O contrato assinado prevê ainda a opção de um reforço da participação no capital da empresa.
A empresa liderada por João Manso Neto refere, em comunicado, que esta operação materializa a presença da Greenvolt Next Holding ('subholding' para a geração distribuída do Grupo Greenvolt) "numa nova geografia, elevando para seis o número de países (Portugal, Espanha, Polónia, Alemanha, Grécia e, agora, Itália) em que disponibiliza as suas soluções de geração distribuída de energia obtida a partir de fontes renováveis, segmento estratégico" para a companhia.
"O mercado italiano oferece-nos enormes oportunidades de crescimento. Com a aquisição desta posição no capital da Solarelit poderemos disponibilizar o nosso expertise no segmento da geração distribuída ao cluster empresarial da região da Lombardia, mas estamos confiantes de que a capilaridade da Solarelit powered by Greenvolt vai permitir-nos expandir progressivamente para o resto de Itália e crescer por todo o Mediterrâneo", afirma o presidente executivo (CEO) da Greenvolt, João Manso Neto.
Já Mitia Cugusi, 'managing partner' da Solarelit powered by Greenvolt, afirma que a empresa continuará o seu crescimento em Itália com o conhecimento que a Greenvolt "vai trazer e que contribuirá para aumentar a notoriedade e credibilidade também a nível internacional", reforçando o posicionamento no mercado de energia.
A Solarelit powered by Greenvolt conta com mais de 100 Megawatt (MW) em instalações de unidades de produção de energia a partir da irradiação solar. Oferece um serviço "chave na mão", permitindo aos seus clientes tirarem partido da poupança na fatura energética sem necessidade de qualquer investimento inicial.
A par da geração distribuída, o Grupo Greenvolt é promotor de projetos eólicos e solares fotovoltaicos de larga escala em vários mercados, com um pipeline de 6,7 Gigawatt (GW).
A Greenvolt é cotada no principal índice da bolsa de Lisboa, o PSI, e gera também energia a partir de biomassa residual.
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