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Medina vê "nova fase", admite calibrar apoios e dá garantia sobre a banca

O ministro das Finanças diz que há um sentimento de que se está a entrar numa nova fase na economia europeia, depois ter passado a pandemia e o choque inicial da guerra.

Medina vê "nova fase", admite calibrar apoios e dá garantia sobre a banca
Notícias ao Minuto

13:53 - 13/03/23 por Notícias ao Minuto

Economia Fernando Medina

O ministro das Finanças, Fernando Medina, disse esta segunda-feira que a vida económica da Europa está a entrar numa "nova fase", numa altura em que se prevê que as regras orçamentais regressem já no próximo ano. Medina admitiu que os apoios às famílias podem ser melhor calibrados e assegura que o sistema bancário europeu está "sólido"

"O sentido geral entre os vários países é que estamos a entrar numa nova fase do ponto de vista da vida económica da Europa", disse Medina, à entrada da reunião do Eurogrupo, em Bruxelas, referindo-se à passagem da pandemia e do impacto da guerra na Ucrânia. 

A Comissão Europeia propôs a reabertura dos procedimentos por défice excessivo na primavera de 2024, após quatro anos suspensos, embora preconize maior margem de manobra para os Estados-membros na correção das trajetórias do défice e da dívida.

Retirada de apoios? Podem ser "melhor calibrados"

Questionado sobre uma possível retirada das medidas de apoio, Medina disse que é necessário "fazer uma adequação das medidas que definimos face à nova realidade com que estamos confrontados", acrescentando que os preços da energia agora não são os que tínhamos há uns meses, agora "estão mais baixos".

"Os apoios podem ser melhor calibrados, concentrando-se mais nos públicos mais vulneráveis, naqueles que mais necessitam e menos em medidas de âmbito mais transversal", disse o ministro das Finanças. 

Colapso do SVB? "Sistema [bancário] europeu está, no geral, muito mais robusto"

Sobre a queda do Silicon Valley Bank (SVB), o ministro das Finanças considera que se trata de "um caso de um banco regional, muito especializado", adiantando que as autoridades dos EUA "lidaram rapidamente com a situação e em força". 

"O sistema europeu tem regras mais rígidas do que as que estavam a ser aplicadas àquele banco. O sistema europeu está, no geral, muito mais robusto. A supervisão e a regulação tiveram uma mudança grande nestes anos, depois da crise financeira", referiu o ministro das Finanças. "É uma situação que não é comparável", acrescentou. 

O SVB, com sede na Califórnia, anunciou na quarta-feira que estava a tentar realizar um aumento de capital para ultrapassar as dificuldades financeiras.

O anúncio levou muitos clientes a retirar os fundos e os reguladores encerraram o banco na sexta-feira por falta de liquidez. Posteriormente, o preço das ações da empresa entrou em colapso, o que, por sua vez, afetou o setor bancário em geral, tanto nos Estados Unidos como em outros países.

[Notícia atualizada às 14h10]

Leia Também: Biden tranquiliza após colapso de banco: "Sistema bancário está seguro"

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