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Portugal coloca 915 milhões em dívida (com juros superiores a 3,5%)

Portugal colocou hoje 397 milhões de euros e 518 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT) a nove e a 12 anos, respetivamente às taxas de juro de 3,549% e 3,744%, foi anunciado.

Portugal coloca 915 milhões em dívida (com juros superiores a 3,5%)
Notícias ao Minuto

11:05 - 08/03/23 por Lusa

Economia Leilão

Segundo a página da Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) na agência Bloomberg, foram colocados 397 milhões de euros em "OT 1,65% 16jul2032" (a cerca de nove anos) à taxa de juro de 3,549%, com a procura a cifrar-se em 1.023 milhões de euros, 2,58 vezes o montante colocado.

Em "OT 0,9% 12out2035" (a cerca de 12 anos) foram colocados 518 milhões de euros à taxa de juro de 3,744%, tendo a procura atingido 1.178 milhões de euros, 2,27 vezes o montante colocado.

Assim, nos dois leilões de hoje, foram colocados 915 milhões de euros nas duas linhas de OT, inferior ao limite máximo do montante indicativo anunciado, de 1.000 milhões de euros.

O IGCP tinha anunciado para hoje um leilão de duas linhas de OT com um montante indicativo entre 750 e 1.000 milhões de euros.

Em 08 de fevereiro, Portugal colocou 1.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro (OT), montante máximo indicativo, a 10 anos à taxa de juro de 3,172%, inferior à do anterior leilão comparável realizado em outubro do ano passado, com a procura a atingir 2.335 milhões de euros, 2,34 vezes o montante colocado.

Também neste ano, em 05 de janeiro, Portugal colocou na primeira venda sindicada 3.000 milhões de euros em Obrigações do Tesouro com vencimento em 18 de junho de 2038 (cerca de 15 anos) à taxa de juro de 3,689%, de acordo com o IGCP. A procura superou 17.900 milhões de euros, quase 5,9 vezes o montante colocado.

Comentando os leilões de OT de hoje, Filipe Silva, diretor de investimentos do Banco Carregosa, considerou que "as taxas obtidas estão em máximos históricos dos últimos seis anos e estão bem acima das obtidas nos leilões anteriores".

Filipe Silva refere ainda que as taxas de juro têm vindo "a ter uma trajetória ascendente e ajustadas às expectativas que o mercado vai fazendo relativamente às subidas que se esperam por parte do Banco Central Europeu".

Contudo, Filipe Silva sublinha: "Apesar de Portugal estar com taxas mais elevadas e assistir ao custo do serviço da dívida a subir, tal não tem sido percecionado pelo mercado como algo que coloque em causa o crescimento do país, algo que é possível verificar pelo 'spread' que temos versus a Alemanha e que se tem mantido estável e em mínimos dos últimos meses".

[Notícia atualizada às 11h47]

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