Meteorologia

  • 08 MAIO 2024
Tempo
29º
MIN 17º MÁX 30º

INE confirma: Economia portuguesa cresceu 6,7% em 2022

A economia portuguesa registou um crescimento de 6,7% em 2022, confirmou o Instituto Nacional de Estatística (INE), esta terça-feira. Trata-se de um máximo de 1987.

INE confirma: Economia portuguesa cresceu 6,7% em 2022
Notícias ao Minuto

11:02 - 28/02/23 por Notícias ao Minuto

Economia INE

"No conjunto do ano 2022, o PIB registou um crescimento de 6,7% em volume, o mais elevado desde 1987, após o aumento de 5,5% em 2021 que se seguiu à diminuição histórica de 8,3% em 2020, na sequência dos efeitos adversos da pandemia na atividade económica", explica o INE.

Ora, a "procura interna apresentou um contributo positivo expressivo para a variação do PIB, embora inferior ao observado no ano anterior, verificando-se uma aceleração do consumo privado e uma desaceleração do Investimento".

"O contributo da procura externa líquida passou a positivo em 2022, tendo-se registado uma aceleração das exportações de bens e de serviços mais intensa que a das importações de bens e serviços", acrescenta.

Na estimativa rápida, divulgada a 31 de janeiro, sem os dados detalhados, o INE apontou para um crescimento do PIB de 6,7% na totalidade do ano, a taxa mais elevada desde 1987.

O crescimento de 6,7% do Produto Interno Bruto em 2022 situa-se uma décima abaixo da previsão do Governo, já que o ministro das Finanças, Fernando Medina, se tinha afirmado convicto, no final de dezembro, que Portugal iria finalizar "o ano de 2022 com um crescimento [da economia] de cerca de 6,8%".

Contudo, fixa-se acima dos 6,5% estimados no Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), que deu entrada no parlamento em outubro passado.

A maioria dos economistas das principais instituições nacionais e internacionais esperavam que o PIB português tivesse crescido entre 6,5% e 6,8% em 2022, uma revisão em alta face ao que se chegou a projetar após o início da guerra na Ucrânia.

A explicar a evolução registada no ano passado está, segundo o INE, "um contributo positivo expressivo" da procura interna, embora "inferior ao observado no ano anterior", verificando-se ainda "uma aceleração do consumo privado e um abrandamento do investimento".

Já o contributo da procura externa líquida "foi positivo em 2022, após ter sido negativo em 2021", tendo-se registado "uma aceleração em volume das exportações de bens e serviços e uma desaceleração das importações".

No quarto trimestre de 2022, o PIB cresceu 3,1% em termos homólogos (desacelerando face aos 4,9% do terceiro trimestre) e 0,2% em cadeia (0,4% no trimestre anterior).

O ministro das Finanças salientou, no dia em que foram conhecidos os dados, que "o fecho do ano de 2022 sem recessão, sem queda da economia", significa que o país terá "mais capacidade" para poder "cumprir os objetivos relativamente ao ano de 2023".

Leia Também: Vai pedir um empréstimo? Como saber se vale fazer seguro de vida no banco

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório